Uma equipa de engenheiros, da universidade da Pensilvânia nos EUA, deu a conhecer um novo processador para Inteligência Artificial que promete um salto tecnológico significativo.
Tudo porque o novo chip é alimentado por luz e não por eletricidade, o que não só aumenta drasticamente as velocidades de processamento como também reduz o consumo de energia.
Como funciona o chip IA com a luz
De acordo com as informações divulgadas pela equipa norte-americana de engenheiros, o centro deste novo chip é o seu campo fotónico de silício. Este material, que se caracteriza por ser abundante e económico, tem a brilhante capacidade de manipular a luz.
A equipa de engenharia explorou a forma como os materiais dos processadores podem ser ajustados em nanoescala para efetuar operações complexas de matemática, utilizando apenas ondas de luz.
Desta forma, o novo processador consegue realizar cálculos literalmente à velocidade da luz. Isto significa que qualquer equipamento que integre este chip irá conseguir alcançar velocidades bastante mais rápidas a concretizar qualquer tipo de tarefa.
Mais privacidade e menor consumo de energia
Mas esta inovação tecnológica traz consigo outras duas grandes vantagens: mais privacidade e menor consumo de energia.
Tendo em conta que o processador já recorre à entrada de luz para processar dados, vai também usar esta mesma luz para se alimentar, reduzindo significativamente a necessidade de ser ligado a eletricidade.
Vai permitir também uma maior privacidade, uma vez que não vai necessitar de armazenar dados na sua memória ou em servidores remotos para realizar vários cálculos, em simultâneo.
Ah, e como não guarda dados vai também ser muito mais seguro contra-ataques de hackers. Para já, esta equipa norte-americana limitou-se a dar a conhecer esta inovação tecnológica, não adiantando pormenores sobre quando chegará ao mercado e quais vão ser os primeiros equipamentos a integrar este poderoso chip.