
Já falta menos de uma semana para a BYD lançar um novo automóvel. Neste caso, trata-se do modelo Tai 7 SUV, da marca subsidiária Fang Cheng Bao. Espera-se que, pelo menos numa fase inicial, o lançamento aconteça apenas no mercado chinês.
O automóvel chega ao mercado no dia 9 de setembro, terça-feira, e será o segundo carro da série Tai. A data foi avançada em primeira mão pela Auto Home. Previsivelmente, o Tai 7 SUV vai arrancar num preço perto dos 30.000 euros.
Autonomia combinada pode chegar até aos 1300 km
Desde logo, podemos destacar as grandes dimensões deste veículo. Prevê-se que este tenha 4,99 metros de comprimento, 1,99 metros de largura e 1,86 metros de altura. A distância entre eixos vai ser de 2,92 metros (via CnEV Post).
Sem surpresas, o carro vai ser lançado com o sistema de condução inteligente da BYD: o God’s Eye. Ao mercado chinês, vão chegar diferentes versões, com e sem sistema LiDAR. (Nota: o sensor LiDAR mede a distância dos objetos e cria um mapa 3D do ambiente ao redor).
Sabemos ainda que o Tai 7 SUV vai contar com uma bateria de 35,6 kWh, na sua variante de longo alcance com tração em quatro rodas. A autonomia da bateria poderá chegar até aos 180 quilómetros (CLTC). Tem ainda uma versão de tração em duas rodas, com autonomia de 135 quilómetros e bateria de 26,6 kWh.
Juntando a capacidade da bateria com o tanque de combustível, estima-se que o alcance combinado do Tai 7 SUV possa ascender até aos 1300 quilómetros.
Ver o Tai 7 SUV em Portugal é possível?
Por agora, não há nada que nos faça crer que o Tai 7 SUV vai ser lançado no mercado em Portugal. Isto porque a BYD não fez qualquer anúncio nesse sentido e porque a geração anterior, o Tai 3 SUV, não foi lançado cá.
Ainda assim, apesar de improvável, não é impossível. Isto porque, recentemente, a BYD lançou a Denza na Europa. No velho continente, a Denza é como uma espécie de marca agregadora de todas as subsidiárias da BYD (Denza + Fang Cheng Bao + Yangwang).
Por esse motivo, não é de excluir totalmente um lançamento futuro do veículo, ainda que com outra designação. Ainda assim, nunca é demais reforçar: nada aponta nesse sentido, pelo menos por enquanto.