Desde que a Microsoft comprou a Nokia que uma lacuna foi deixada em aberto pela empresa finlandesa, um vazio nas nossas memorias, de uma marca que se tornou um ícone dos dispositivos moveis, independentemente qual continente estejamos. Provavelmente, por isso todos estávamos ansiosos para que o seu retorno se sucedesse.
Tinha surgido recentemente rumores de que era possível com o que restou da empresa, estes estariam a considerar na possibilidade de voltar ao mercado, dos smartphones e tablets, desta vez cumprindo o desejo de muitos, com o sistema operativo Android.
Mas agora, o CEO, Rajeev Suri, deu um passo importante no sentido de esclarecer algumas dúvidas sobre o rumo da empresa, ao confirmar que a Nokia não irá fabricar smartphones. Sem rodeios, numa entrevista concedida, aonde se debatia sobre o futuro das vendas da Nokia à Microsoft, afirmou que " não estamos à procura de um regresso aos smartphones directamente aos consumidores ." Portanto, as informações que tinham surgido não foram mais do que um desejo, no entanto, Suri disse à sua audiência que "não estamos olhar para um retorno directo ao consumidor de smartphones, por si só," [embora a Nokia] "marca vai voltar para o mundo do consumidor" por meio de outras formas no futuro. "A marca Nokia ainda é extremamente poderosa e vemos um interesse considerável no licenciamento." Provavelmente o que o CEO se referia, era algo semelhante como o caso da francesa Alcatel em que alugou o seu nome comercial à chinesa TCL.
Além de discutir esta questão, Suri indicou que no futuro as coisas podem mudar em relação ao retorno ao mercado, mas não especificou como.Por tanto, a aposta mais segura será investir nos serviços como o Here maps que já tem uma versão para o sistema operativo Android. O CEO da Nokia disse repetidamente que o Here maps é um exemplo do caminho a seguir, com as aplicações que estão presentes em várias plataformas neste caso, no Android mas também podem ser usados no iOS e Windows Phone e, especialmente, para oferecer oportunidades que seus concorrentes não têm, referindo-se claramente ao Google Maps que não permite navegação offline de forma tão clara como o produto da Nokia.
Se existe algum culpado pelo descalabro da Nokia foi apenas ela mesma. Demorou e muito a posicionar-se no mercado de smartphones, e adoptar Android, e como consequência teve que adoptar o WindowsPhone para não ter que competir directamente com grandes fabricantes que usavam o OS da Google. O WindowsPhon foi uma saída para conseguir recuperar, mas não terá sido o suficiente. Acabou por ter que se vender. Foi uma consequência de um erro que a Nokia cometeu.
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