A Nokia ainda tem uma presença no mercado. E essa, por sua vez, depende do papel que a mesma desempenhou antes que a Microsoft a adquirisse e, de um momento para o outro, decidisse cancelar vários dos protótipos da empresa finlandesa para o mercado do Windows - smartphones, tablets e até smartwatches.
De facto, depois das imagens que revelaram o suposto Surface Mini - também abandonado pela empresa de Redmond -, surgem informações do teórico Nokia Mercury. O Nokia Mercury era nada mais que um pequeno tablet (para a altura) e, hoje, talvez um enorme smartphone. Lá está, desde 2014 que muita coisa mudou.
Vê ainda: fonte, a aposta da empresa finlandesa num primeiro ataque a um nicho de mercado que procurasse terminais pequenos com Windows comum lá dentro. Ou seja, seria diferente do Surface Mini pelo facto de, no Nokia Mercury, encontrarmos Windows 8. E sim, este último é bem melhor que Windows RT, que nem deveria ser considerado um software digno de registo.
Quanto a especificações, pouco ou nada se sabe sobre elas, à exceção que o Mercury contava com um processador Intel Atom e 1GB ou 2GB de RAM. Também podemos ver que tinha duas câmaras, uma na parte de trás e outra à frente, ambas sem flash.
Numa nota mais pessoal, poderia ter tido sucesso? É relativo. O Windows 8 foi pensado para os tablets, mais do que o Windows 10 talvez. Porém, o Windows 8 tinha várias limitações e, para um terminal tão pequeno e fraco - a nível de especificações - os seus dias estariam contados.
Pouco ou nada se poderia fazer com ele que já não se fizesse com um Windows Phone da mesma altura. Além disso, tendo em consideração as especificações do mesmo, o Mercury seria sempre mais lento que qualquer Lumia, de gama-baixa ou alta.
Se o Nokia Mercury fosse sinónimo de sucesso, a Microsoft não teria tomado esta decisão...
Por isso, talvez não tenha sido mau de todo, para a Microsoft, abandonar esse projeto da Nokia. Por último, penso não ser por acaso que temos vindo, agora que o segundo semestre do ano começou, vermos tantas notícias como esta acerca de produtos que, mesmo que remotamente, nos fazem lembrar do mítico terminal que queremos ver. Será um indício da gigante de Redmond? Veremos.
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