Nokia vai despedir 170 funcionários da sua divisão na Finlândia

Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
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Depois de ter vendido a sua divisão de dispositivos móveis à Microsoft em setembro de 2013, a Nokia continuou a operar em nome próprio noutros ramos das telecomunicações. A outrora líder do mercado móvel possui muitas outras valências que ainda hoje se revelam uma mais valia para a empresa.

Uma das principais divisões que se manteve ativa naquele país nórdico está relacionada com infraestruturas de telecomunicações e de apoio aos seus clientes. Além desta, a Nokia continuou ainda a focar-se na sua divisão de mapas, popularizada pela aplicação HERE Maps, e ainda na gestão de todo o seu portefólio de patentes que foi adquirindo ao longo dos anos.

Vê também: divulgado pela própria Nokia que a sua sucursal instalada na Finlândia despediu 170 dos seus funcionários.

Neste momento, a Nokia tem empregadas 6100 pessoas na sua terra natal. Mas esta é apenas a ponta do iceberg, visto que a empresa possui cerca de 101000 funcionários por todo o planeta.

Infelizmente esta não é a primeira vez que ficamos a saber que a empresa irá proceder a uma redução de pessoal. Só no ano passado, esta despediu 960 pessoas dos seus escritórios na Finlândia. Até ao final do presente ano, irão ser ainda dispensados mais 1400 funcionários dos seus escritórios na Alemanha.

Todas estas notícias são parte do plano de reestruturação da Nokia depois da compra da Alcatel-Lucent em 2016. Com o mesmo, a empresa finlandesa estima uma poupança de 1.2 mil milhões de euros.

A Nokia quer entrar em força ao mercado dos smartphones

Se por um lado temos todas estas más notícias, por outro existem coisas boas para referir sobre o futuro da Nokia. Como sabemos, a Nokia está de regresso ao mercado dos dispositivos móveis, agora licenciada à HMD Global.

Nokia 3, 5 e 6 estão a demorar imenso a chegar ao mercado Europeu

Já sob a batuta desta empresa chinesa, a Nokia apresentou ao mundo três novos smartphones com Android. Estes são os Nokia 3, 5 e 6, que vão desde os equipamentos de gama baixa, até aos gama média. No entanto, os mesmos estão a pecar pela sua demora em chegar ao mercado europeu e aí sim veremos se os mesmos terão o sucesso esperado.

Para o futuro, espera-se ainda a apresentação do seu topo de gama e ainda um eventual gama média alta. Assim sendo, as perspectivas para esta nova vida da Nokia são boas.

Esperemos que notícias como esta - de redução de pessoal - não se venham a repetir e que, ao invés, saibamos no futuro que a empresa irá aumentar os seus quadros.

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Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
No 4gnews desde 2015, escreve e acompanha as últimas tendências, sobretudo smartphones, para que os leitores estejam sempre bem informados.