Quando utilizamos uma plataforma de streaming, estamos à espera de ver filmes e séries de forma contínua. O problema é que a Netflix tem apostado em anúncios e há dois novos países que vão começar a “sofrer” com esse problema.
Neste caso, trata-se dos Estados Unidos (EUA) e da França, que vão deixar de ter o plano mais barato e sem anúncios. De acordo com a GSM Arena, estes utilizadores vão passar a ser “canalizados” para duas vias: um plano standard mais dispendioso ou um plano mais barato com anúncios.
Quem quer plano sem anúncios vai ter de pagar mais pela Netflix
Esta medida da Netflix foi revelada nas últimas horas, no seguimento do relatório financeiro relativo ao segundo trimestre de 2024. Recorde-se que este plano pago com anúncios foi testado, por exemplo, no Reino Unido e no Canadá.
Na prática, os utilizadores dos EUA deixam de ter o plano básico mensal de 12 dólares. Neste momento, o plano mais barato sem anúncios custa 15,49 dólares, sendo que o Premium pode chegar até perto dos 23 dólares.
Quer isto dizer que, se os fãs da Netflix não querem anúncios, vão ter de “abrir os cordões à bolsa” e pagar uma quantia extra. Uma das vantagens do Premium tem a ver, por exemplo, com a possibilidade de assistir em 4K, em vários dispositivos ao mesmo tempo.
Para quando em Portugal?
Os anúncios ainda não chegaram a Portugal, isso é certo. No entanto, em declarações ao Observador, uma fonte oficialda Netflix referiu que este "deve ser um ajuste natural". Por outras palavras: é bem possível que esteja para breve uma mudança nos planos de assinatura.
Outras mudanças que a Netflix vai fazer
Aparentemente, as ideias da Netflix não se ficam por aqui. A plataforma de streaming está a experimentar anúncios no ecrã, sempre que o filme ou série está em pausa. Nunca é agradável, isso é certo. Ainda assim, sempre é melhor do que aparecerem anúncios a meio do que estás a ver.
Apesar de poder aborrecer os fãs com isto, a verdade é que o balanço do segundo trimestre de 2024 é bastante positivo. Tanto assim é que a Netflix ultrapassou as 277 milhões de assinaturas no mundo. Trata-se de um crescimento de 16,5% face ao período homólogo em 2023.