Um dos grandes problemas que enfrentamos, atualmente, relaciona-se com o clima. Nesse sentido, a NASA prepara-se para estudar o ar na Ásia, com o intuito de compreender, de uma forma mais técnica, o ar que respiramos. Ainda que os trabalhos vão ocorrer no continente em questão, trata-se de um esforço global, que é levado a cabo, juntamente com o Instituto Nacional de Pesquisa Ambiental da Coreia (NIER).
Tal como o nome da missão o sugere (Airborne and Satellite Investigation of Asian Air Quality, ou missão ASIA-AQ), serão utilizados recursos de satélite, assim como aeronaves e instrumentos terrestres para estudar o ar. Todas as informações serão partilhadas com agências governamentais, de acordo com o portal de notícias da NASA.
Para mudar, é preciso compreender primeiro, e é isso mesmo que Jim Crawford, investigador principal do projeto, defende. No entender do próprio, é fundamental que se observe o ar a partir de vários instrumentos, pois o cruzamento de informações permitirá formular conclusões muito mais objetivas e úteis para a Ciência.
Importância das observações de satélite, medições terrestres e aéreas
À luz do que é referido pela fonte de informação em questão, as observações de satélite e as medições terrestres são bastante importantes. Contudo, por si só, não chegam para maximizar a obtenção de conhecimentos sobre o ar que respiramos. Assim sendo, é fundamental a adição de medições aéreas, tal como explica a NASA.
No que toca a aeronaves, a NASA fornecerá duas, com o fim de entender os problemas de poluição a que todos estamos sujeitos. O DC-8 encontra-se equipado com 26 instrumentos de estudo e permitirá, através do seu voo a baixas altitudes, saber mais sobre a atmosfera próxima do solo, ao nível das pessoas e dos habitats.
Já a segunda aeronave, o G-III, voará um bocadinho mais alto. São cerca de 8,5 km de altitude, de forma a conseguir estabelecer um mapa de alta resolução da distribuição da poluição, compreendendo as suas oscilações, ao longo do dia (via NASA). Os dados em questão serão cruzados com as aeronaves coreanas do NIER, que ajudarão na análise dos dados.
O estudo ASIA-AQ permite tirar ilações sobre o ar do resto do mundo
Como aponta Laura Judd, cientista da plataforma da aeronave G-III da NASA, o facto de a Ciência conseguir compreender as causas faz com que certos eventos sejam abordados de uma forma bastante diferente e mais segura. O objetivo passa, portanto, por estudar e certificar que o público está ao corrente da atmosfera que o envolve.
O projeto ASIA-AQ, como o nome sugere, acontece na Ásia, no entanto, as suas conclusões são tudo menos locais. Antes pelo contrário, permitirão traçar padrões e evidências para todos os lados do mundo e implicam, pois claro, um esforço colaborativo entre tudo que são cientistas, aeronaves e outro tipo de instrumentos.