A Ciência continua a evoluir e os avanços prometem ser para continuar. A mais recente novidade é que se soube uma grande informação acerca de uma das maiores luas de Júpiter. Tudo isto devido à missão Juno, levada a cabo pela NASA.
Io: assim se chama a lua em questão. De acordo com a Live Science, um plano aproximado permitiu concluir que a lua tem um grande lago de lava na sua superfície.
Posto isto, como foi possível chegar a essa conclusão? Com base na mesma fonte, a visão foi obtida pela nave Juno da NASA. Durante cerca de um ano, esta conseguiu analisar cerca de 1500 quilómetros de superfície vulcânica em Io.
O estudo permitiu entender que, nesta lua de Júpiter, se encontram centenas de vulcões ativos. O mais interessante sobre o assunto é que, segundo a NASA, as erupções são de uma força incalculável. Tanto assim é que a agência espacial refere que estas se podem ver diretamente da Terra.
De forma a visualizar o fenómeno, nada como utilizar imagens. Afinal de contas, há quem diga que estas valem mais do que mil palavras. No vídeo em baixo, podes ver uma representação artística de Loki Patera, o lago de lava com 200 km de extensão, à superfície de Io.
Os cientistas referem que Io é a lua com a superfície mais lisa de Júpiter
Explicando o que se consegue visualizar em Loki Patera, o principal investigador da missão Juno dá conta do que se pode observar. De acordo com Scott Bolton, a lava resfriada no centro do lago é rodeada por magma derretido nas bordas.
"A reflexão especular que os nossos instrumentos registaram no lago sugere que partes da superfície de Io são tão lisas como vidro, uma reminiscência do vidro de obsidiana criado vulcanicamente na Terra" - acrescentou Bolton (via Lice Science).
Em Júpiter, existem quatro luas principais: Europa, Ganimedes, Calisto e Io. A investigação feita pela NASA sugere que a última é a mais lisa de todas. Ao que tudo indica, Io deverá ser maior do que a lua da Terra.
Os novos dados fornecidos pela NASA ajudam a compreender Júpiter. De qualquer forma, a agência espacial continua a estudar este planeta. A missão Juno pretende, ainda, saber mais sobre os seus ciclones polares, níveis de oxigénio e hidrogénio.
Como refere a Live Science, o próximo sobrevoo por Júpiter deverá acontecer no dia 12 de maio.