Não raras vezes, vemos a Tesla no epicentro de polémicas, muito por causa de Elon Musk: o controverso líder da marca. No entanto, também a BYD, uma das maiores marcas da atualidade no setor dos carros elétricos, está a dar que falar pelas piores razões.
Conforme avança a Car News China (CNC), nas últimas horas, as queixas não vêm de proprietários de automóveis, mas sim de funcionários. Alegadamente, a gigante chinesa obriga os funcionários a trabalhar horas extra sem pagamento e não só.
O que nos dizem as queixas sobre a BYD?
Quanto ao trabalho extra sem pagamento da BYD, que é mencionado em vários fóruns online, é referido que a gerência determina (pelo menos) 2 horas diárias extra neste regime. A mesma fonte de informação refere que o departamento de engenharia, por exemplo, tem de trabalhar até às 20h sem remuneração adicional.
Ao todo, isso totaliza cerca de 40 horas semanais extra, todos os meses. No entanto, a CNC refere que as horas extra, fora do período de trabalho normal, não são o único problema que os funcionários da BYD estão a enfrentar.
Segundo consta, o horário obrigatório para almoço está a ser encurtado para muitos funcionários e têm-se verificado ainda descontos no vencimento, para quem tiver um atraso mínimo de 1 minuto.
A somar ao lote de queixas, a Car News China menciona ainda um limite rígido de 7 dias, em termos de licença de paternidade.
Obrigatório picar o ponto 4 vezes por dia?
Ainda sobre a questão dos atrasos, as queixas dizem que funcionários da BYD têm de picar o ponto 4 vezes por dia. Alguns relatos sugerem ainda que tem havido uma crescente supervisão nas idas ao telemóvel, por parte dos funcionários.
Alegadamente, também os contratos têm um caráter “ambíguo”, no que toca aos bónus salariais dos funcionários. Sobre estas alegações, a BYD ainda não emitiu nenhum parecer oficial. Resta esperar para ver se haverá um “próximo capítulo” nesta história.
