A DIGI celebra, neste mês de novembro, um mês de ano de atividade em Portugal. A operadora romena chegou ao nosso país com uma premissa de preços baixos e qualidade e posso dizer que sou cliente de internet fixa desde os primeiros dias. Chegou a hora de fazer um update à minha experiência dos 3 meses de uso.
À data, sabia que a DIGI já tinha cobertura na minha zona, pois havia vários PDOs (caixas de fibra) na minha rua) e tinha sido tester do serviço móvel e tentei do serviço fixo (não fui a tempo). Mas assim que confirmei a cobertura no site, fiz a adesão no próprio dia em que a DIGI abriu atividade.
O meu contrato de serviço fixo já se encontrava sem fidelização, por isso o passo seguinte foi terminar o mesmo, através da plataforma de cessação de contratos. Ainda tive os dois serviços até ao final desse mês de novembro e desde aí que é a DIGI a única internet fixa aqui em casa.
O preço foi o grande motivo da mudança
Sejamos honestos. O preço baixo foi a grande razão para mudar desde o primeiro dia. A verdade é que tinha um serviço de internet fixa de 500/100 Mbps a pagar sensivelmente 32 € mensais e passei a pagar 10 € mensais por 1 Gbps simétricos. Se fizer contas por alto, poupei mais de 250 € no último ano.
Na verdade, pouco tempo depois de DIGI lançar um plano de 500 Mbps simétricos por 7 € mensais, acabei por fazer a mudança para esse tarifário. Para o meu uso, mesmo a fazer trabalho remoto, serve perfeitamente as minhas necessidades. O serviço de TV não é algo prioritário para mim, pois vou consumindo notícias online ou através da app gratuita da RTP Play. Para entretenimento, os serviços de streaming servem.
A qualidade do serviço
Tirando um corte de poucos minutos nas primeiras semanas e o dia do apagão em que o serviço voltou ao ativo ainda durante a noite, não há mais registos de que o serviço tenha sofrido quaisquer quebras por aqui. Nesse aspeto, tudo correu como o esperado. Já se sabe que a qualidade do router da DIGI em termos de alcance não é a melhor.
Aconselho a que tenhas um router próprio ou, como no meu caso, apostei num serviço de powerline, pelo que o Wi-Fi chega perfeitamente a todos os cantos do meu apartamento. As velocidades são boas e estáveis. Por Wi-Fi consigo sem problemas perto dos 500 Mbps anunciados em upload e download com um Ping a rondar os 4 milissegundos. Se quiseres ter mais estabilidade, principalmente se jogas online, é ligar a consola por cabo como fiz desde início.
Onde a DIGI continua a pecar
É sabido que o serviço de apoio ao cliente da DIGI ainda tem margem para melhorar. Não senti necessidade de o utilizar, mas são muitos os utilizadores que ainda relatam a necessidade de melhorias neste campo.
Outro pormenor na internet fixa da DIGI é que o IP público da DIGI funciona através da tecnologia CG-NAT. Ou seja, o endereço IP público é partilhado por vários clientes. Isto normalmente acontece como forma de gerir a escassez de endereços IPv4 disponíveis e baixar os custos.
Seria bom a DIGI dar aos utilizadores a opção de ter um IP fixo, que facilitaria a vida a quem quer ter acesso. Falamos de acesso remoto, por exemplo, a serviços de casa inteligente aos que têm servidores domésticos e ficam com a vida complicada com este sistema.
Quando a DIGI fizer estas melhorias e continuar a expandir a sua cobertura, tem tudo para ter mais sucesso no nosso país. Por aqui vou continuar a ser cliente do serviço fixo e a ficar atento à evolução do serviço móvel.
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