Microsoft Surface, só falta o Phone para ficar perfeito

Pedro Henrique
Pedro Henrique
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Surface é o nome da gama de produtos mais poderosa da Microsoft, bem como aquela que melhor se conhece, criada pela empresa, em conjunto com o software e hardware que a mesma produz. Porém, Surface é uma palavra que, para muitos fãs da empresa de Redmond, devia ter uma nova companhia para além de Pro, Book ou Studio. Sim, a palavra a seguir seria Phone, Microsoft Surface Studio é o primeiro passo para algo totalmente novo

Este artigo é uma opinião própria, adquirida através da observação de factos reais e que, por isso, é passível de ter pontos de vista semelhantes ou não.

Esta semana, Satya Nadella reconheceu que a Microsoft se tinha atrasado no mercado dos smartphones e que não terá oportunidade para ter nenhum produto tão famoso como foi (e é) o iPhone da Apple, por exemplo. Porém, a empresa continua a desenvolver o Windows 10 Mobile e há muitas empresas que já fabricam smartphones com ele lá dentro.

Contudo, o que um fã, um verdadeiro fã desta plataforma espera é um smartphone que seja fabricado pela própria Microsoft. Vamos então imaginar dois cenários iniciais. O primeiro é que isso não acontecerá, ou seja, o Surface Phone nunca verá a luz do dia e não passará de um sonho partilhado por muitos entusiastas tecnológicos. O segundo é aquele em que o (verdadeiro) flagship Windows existirá.

Bom, se o primeiro cenário fosse certo, então podia parar de escrever. Por isso, olharemos para a segunda hipótese, que incide sobre a possível chegada do Surface Phone ao mercado. No entanto, para imaginar tudo isto, é necessário tomar um pouco de atenção ao que é a gama de produtos Surface. Enquanto era apenas constituída pelo Surface Pro, era um pouco difícil caracterizá-la. Hoje em dia já não. Depois de ter sido apresentado o Studio, é óbvio que há dois pilares nos quais assentam os produtos Surface: irreverência e qualidade. Irreverência porque são diferentes, quebram as regras - num bom sentido, neste caso - e abrem segmentos que não existiam no mercado. Qualidade porque não há um produto desta gama que seja desprovido de elegância e comodidade.

Com efeito, partindo do princípio que o Surface Phone seria tudo isso, surge a seguinte questão: qualidade é fácil de arranjar, mas e a irreverência? Pois, aqui está a grande dúvida. Isto porque, das duas uma: ou ela surge através do hardware, ou do software. E aqui sim, começa a verdadeira batalha em busca deste smartphone.

Do lado do Hardware, melhores especificações, duas ou três câmaras traseiras, um ecrã com resolução 4K ou uma bateria de 5000mAh não são nada que alguma outra marca não possa vir a copiar. E para além, disso a ideia de um smartphone modular também se pode colocar de lado, uma vez que há outras que já o fizeram. Quanto ao software, em que difere um Windows 10 Mobile bem diferente - na altura - daquele que existe - hoje -, pois o de hoje faz aquilo que fazem os outros, com ligeiras diferenças, para melhor e para pior.

Já não é a primeira vez que escrevo sobre este smartpone que teima em não aparecer. Por muito que pareça o contrário, seria excelente que ele fosse realmente lançado e, se possível, até ao final de 2017. Panos Panay tem feito um trabalho impecável à frente destes Surface e, se assim lhe for pedido, fará o mesmo ou melhor com um smartphone.

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