Esta semana surgiu o rumor de que a Microsoft poderá lançar, ainda em 2018, um novo Surface. Este irá distinguir-se dos demais pelo seu preço bem abaixo do habitualmente praticado nesta família.
A qualidade de um dispositivo Surface é inegável. Esta linha de produtos prima pela sua qualidade, quer de construção quer de utilização. Tem sido um dos ex-libris da empresa fundada por Bill Gates.
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Há uma expressão da gíria popular que refere que a qualidade paga-se. E no caso dos Microsoft Surface, tem-se pagado e bem. Estes equipamentos normalmente rondam os 1000€. Um valor que os coloca fora do alcance de muitos.
É aqui que entra o novo produto equacionado esta semana. Aquilo que foi avançado é que o mesmo poderá chegar ao mercado a rondar os 400 ou 500€. Um valor bastante apelativo tendo em contra tratar-se de um Surface.
Novo Microsoft Surface continuará a utilizar processadores Intel
No entanto, não foi avançado qual seria o propósito deste equipamento "low-cost". Claro que alguns começaram logo a especular que este seria uma afronta aos novos iPad da Apple. Mas não passa disso mesmo, especulação.
Pois bem, agora a publicação WindowsUnited vem elucidar-nos sobre alguns dos propósitos deste novo Microsoft Surface. Segundo eles, este equipamento irá destinar-se ao mercado educacional. Um mercado onde também os Google Chromebooks são levados a sério.
Desta forma, a Microsoft quererá fazer com que os jovens tomem contacto, desde tenra idade, com a qualidade dos seus produtos. Tem ainda a intenção de não os deixar fugir para as suas concorrentes Apple e Google que têm já uma presença assídua neste mercado.
Assim sendo, a parceira celebrada com a Qualcomm para os processadores ARM poderia ter aqui um papel a desempenhar. Para além de serem claramente mais baratos, os processadores Snadragon seriam ainda mais vantajosos no que respeita à autonomia dos equipamentos.
Contudo, este não será o caminho a seguir pela Microsoft, pelo menos de acordo com a WindowsUnited. A empresa norte-americana continuará a usar processadores Intel neste dispositivo.
E a opção pelos processadores Intel tem que ver com a proteção da imagem de qualidade transparecida pela linha Surface. Isto porque os processadores ARM têm apresentado alguns problemas com aplicações x32 e x64 e a Microsoft não quererá arriscar a imagem dos seus produtos.
Afinal de contas, sendo este novo Surface dirigido ao mercado educacional, tudo tem a ver com a primeira impressão. Se a intenção é cativar, desde cedo, os mais novos não é aconselhável dar-lhes uma má imagem no que toca a performance.
Contudo, se esta justificação foi verídica, a Microsoft está claramente a dizer que não confia na experiência de utilização do Windows em ARM. Não ao ponto de o utilizar nos seus próprios produtos, algo que certamente terá repercussões no futuro desses produtos.
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