Microsoft Surface Andromeda terá sido adiado, não cancelado

Pedro Henrique

14 julho 2018, 10:43

Tempo de leitura: 2 min.

O Surface Andromeda é um projeto que poderá elevar a Microsoft a um novo patamar no mercado. No entanto, novas informações revelam que a empresa de Redmond não colocará no mercado o seu novo produto, pelo menos até 2019.

Notícias recentes davam o mesmo como certo. Entretanto, novas informações sublinharam que o mesmo havia sido cancelado. Ora, a mais correta, teoricamente, afirma que o Surface Andromeda não foi cancelado. Apenas adiado.

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De facto, em vez da empresa norte-americana querer lançar o equipamento este ano – que provavelmente quer, mas não o fará – deixará para o ano que se segue. Aí sim, deverá tornar-se efetivamente verdade.

E porquê? Sim, fácil de adivinhar. Por causa de apps. Em teoria, o problema tem que ver com o ecossistema de aplicações que, de acordo com Tom Warren, é menos que aquilo que deveria ser. Daí o adiamento.

Surface Andromeda deverá ser o produto mais inovador da Microsoft...

Porém, tal como afirmou Danile Rubino, do Windows Central, até que ponto é que isso é algo que deveria ser equacionado de tal forma? Isto é, o facto de se adiar o lançamento do Surface Andromeda não é uma condição que implique o empenho maior por parte dos programadores.

Isto é, até que ponto é que a Microsoft Store ficará mais completa porque a empresa dá tempo para os developers desenvolverem o seu conteúdo?

Por outras palavras, Daniel Rubino defende que, em parte, mais valia (à Microsoft), lançar o Surface Andromeda e, tendo em consideração que se espera que terá tanto sucesso quanto possível, levar os programadores a fazerem o seu trabalho.

No fundo, o que a empresa norte-americana está a fazer é a tomar uma postura baseada numa promessa. “Criem aplicações para o Andromeda, pois só assim ele poderá existir e existirá porque vocês o fizeram”. O produto tem de ser bom por si mesmo. Tem de despertar interesse suficiente no consumidor para que este o queira com ou sem apps.

Só depois é que os programadores deveriam entrar. “Os utilizadores querem isto, vamos fazer aplicações para tal!”. Mesmo assim, certo é apenas o tempo que falta para que tudo se possa confirmar, que é muito.