Microsoft terá equacionado um processador ARM para o seu Surface Go

Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
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Recentemente a Microsoft apresentou-nos um direto concorrente ao iPad Pro da Apple. Esse dispositivo dá pelo nome de Surface Go e vem equipado com um processador Intel Pentium Gold. No entanto, um SoC ARM terá estado em cima da mesa.

Não há muito tempo a Microsoft apresentou ao mundo uma versão modificada do seu Windows 10. Agora o software da empresa de Redmond é capaz de correr em equipamentos com processadores ARM.

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Isto traduz-se na possibilidade de colocar processadores desenvolvidos pela Qualcomm a correr em máquinas com Windows 10. Enquanto muitos podem ficar preocupados com o diferencial de performance entre plataformas, há algo que os processadores ARM levam vantagem: autonomia.

Em boa verdade, esta será a principal vantagem desta plataforma. Assim sendo, esperam-se equipamentos com uma autonomia bastante superior ao que podemos encontrar num portátil com processador da Intel.

Microsoft Surface Go sem processador ARM é culpa da Intel

Por isso mesmo, muitos esperariam que o novo Surface Go pudesse ser lançado com um processador ARM. No entanto, tal não se veio a verificar e a culpa poderá ter sido da própria Intel.

De acordo com o que foi agora revelado, a empresa norte-americana teve um papel preponderante na opção pelo Pentium Gold. A Intel terá intervido fortemente junto da Microsoft afim de esta utilizar um dos seus processadores.

As razões que terão levado a Microsoft a escolher um processador Intel para o seu Surface Go mantêm-se, ainda assim, desconhecidas. Algo que poderá ter motivado esta decisão terá sido o tal diferencial de performance que se verifica entre plataformas.

Os últimos resultados de benchmark conhecidos do Snapdragon 850 deixam um pouco a desejar. Isto, claro, quando os comparamos com os resultados que um processador Intel é capaz de nos oferecer nesta plataforma.

No entanto, espera-se que os primeiros equipamentos com o Snapdragon 850 cheguem ao mercado a tempo do Natal de 2018. Esta proposta irá, certamente, fazer alguma mossa na dominância que a Intel detém atualmente neste mercado. Mas será o suficiente para que a empresa norte-americana tema seriamente pelo seu estatuto?

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Carlos Oliveira
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No 4gnews desde 2015, escreve e acompanha as últimas tendências, sobretudo smartphones, para que os leitores estejam sempre bem informados.