Atualmente as Assistentes Virtuais ou Inteligências Artificiais têm se popularizado no seio da comunidade tecnológica. Propostas como a Cortana da Microsoft, a Alexa da Amazon ou a Google Assistant são das mais populares neste nicho de mercado. Todas elas com o mesmo propósito: tornar a nossa vida mais simples.
Hoje em dia este tipo de serviços está presente numa grande variedade de dispositivos. Estas não se limitam ao nosso computador ou smartphone. São cada vez mais omnipresentes no nosso quotidiano, estejamos no trabalho ou em casa.
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Medir a capacidade ou funcionalidades deste tipo de serviços tem sido também bastante comum. De uma forma geral, a Google Assistant e a Alexa são as propostas que têm liderado este mercado, pelo menos no ponto de vista individual.
Mas quando olhamos para o setor empresarial as coisas são diferentes. Os serviços supra-referidos já não são lideres e senhores deste mercado. Na realidade, é a Cortana da Microsoft quem lidera o mercado empresarial das Assistentes Virtuais.
Esta conclusão provem do mais recente estudo levado a cabo pela empresa Spiceworks. Este visou mais de 500 empresas espalhadas pela Europa e América do Norte com o propósito de medir o pulso à utilização de Assistentes Virtuais em contexto de trabalho.
Os resultados mostram uma Cortana a liderar este mercado com uma quota de 49%. Bem próxima do serviço da Microsoft temos a Siri com 47%. Já a Google Asistant e a Alexa detêm apenas 23% e 13% do mercado respetivamente.
Pois bem, estes números são facilmente justificados pela atual realidade empresarial. O domínio do Windows neste setor é inequívoco e tal reflete-se, obviamente, nestes resultados. Afinal de contas, a Cortana já vem incluída por natureza neste sistema operativo.
O Windows potencia a utilização da Cortana da Microsoft
Já a proximidade da Siri pode ser medida pela cada vez maior presença do iPhone neste mercado. Com o desaparecimento do Windows Mobile, é o produto da Apple que mais utilizadores tem reclamado.
Isto assume uma maior credibilidade depois de olharmos para a quota de mercado da Google Assistant (23%). Embora presente em cada vez mais smartphones Android, estes dados mostram que as empresas sentem-se menos atraídas pelo sistema operativo da Google.
E o que nos reserva o futuro neste setor?
O estudo levado a cabo pela Spiceworks não se limita a olhar para o presente. O futuro também faz parte do propósito sobre o qual o mesmo foi desenvolvido. Tentar perceber quantas empresas estão inclinadas para a adoção de qualquer forma de Assistente Virtual nos próximos 12 meses.
Neste parâmetro, a adoção de uma proposta própria é aquela que reúne mais consenso, com 16% das intenções. Todavia, é a Alexa (15%) aquela que mais preferência reúne entre as propostas já existentes no mercado. Mas o mesmo estudo aponta para uma maior popularidade deste serviço entre os utilizadores caseiros do que os empresariais.
Olhando novamente para o produto da Microsoft, este reúne 13% as inteções para uma adoção futura. Cifra que lhe permite fechar o pódio deste mercado no seio empresarial. Já a Siri, da Apple, reúne apenas 5% das intenções.
Por fim, resta-nos falar da utilidade que é dada a este tipo de serviços. Em que tarefas é que os mesmos facilitam a vida daqueles que os usam diariamente. No topo da lista temos o ditado por voz, permitindo assim redigir qualquer texto sem a necessidade de recuso ao teclado.
De seguida temos uma utilização direcionada para a colaboração entre equipa e gestão de calendário. A marcação de eventos parece ser uma das funcionalidades mais utilizadas no seio empresarial. Não podemos ainda esquecer a gestão de emails e ainda o apoio ao cliente.
E tu, qual é a Assistente Virtual que utilizas e para que propósito?
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