Recentemente surgiram novas polémicas que envolvem a Google e o seu motor de busca, devido a novas políticas sobre a forma como apresenta notícias nos seus resultados. Após um acordo histórico em França, onde irá começar a pagar aos sites de notícias para apresentar os seus resultados, a gigante tecnológica recusou fazer o mesmo na Austrália.
Em vez disso, a Google ameaçou mesmo remover os seus serviços do país caso o governo avance com as novas propostas.
Aproveitando a oportunidade de ouro, a Microsoft já se colocou ao lado do governo australiano, apoiando a sua decisão no que respeita a estas novas leis. Como seria de esperar, a empresa colocou à disposição o seu motor de busca Bing, como possível substituto para o Google.
Microsoft ataca Google e quer ver o Bing como primeira escolha na Austrália
Ainda que não tenha lançado um ataque direto à Google, através de um comunicado de imprensa publicado hoje, o presidente da Microsoft, Brad Smith, afirmou que as propostas do governo australiano são "razoáveis" e têm como principal objetivo criar um equilíbrio entre o poder das plataformas digitais e a imprensa australiana.
Smith foi ainda mais longe, afirmando que "apesar da Microsoft não estar abrangida pelas possíveis novas legislações, estaríamos pré-dispostos a operar de acordo com as novas regras caso o governo nos escolha."
Durante uma reunião com o Primeiro Ministro australiano, Brad Smith e Satya Nadella, comprometeram-se em aumentar substancialmente o investimento no desenvolvimento do seu motor de busca, de forma a oferecer o melhor serviço possível aos utilizadores.
Além disso, prometeram ainda ajudar as pequenas empresas a transferirem as suas contas de publicidade online para a sua plataforma sem qualquer custo adicional.
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