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Meta em sarilhos? Óculos chineses de realidade aumentada ganham atenção mundial

A Meta já não é a única no mercado. Os dias passam e a concorrência aumenta. Desta vez, há uns óculos chineses a ocupar o pódio da atenção mundial.

Óculos de realidade aumentada
Imagem: Divulgação / Gizmochina

A China surge como um player dominante no mercado de óculos de realidade aumentada (RA) e óculos inteligentes com inteligência artificial (IA). As inovações são tantas, e parecem tão incríveis, que é possível que a Meta fique para trás. A Gizmochina já avançou alguns detalhes sobre os óculos.

As marcas que estão a produzir estes óculos

Há várias... empresas chinesas como Rokid, XREAL, Rayneo, Huawei e Xiaomi estão na frente desta revolução tecnológica. Aliás, o mercado chinês de óculos com IA regista um crescimento explosivo, com muito foco na integração de capacidades de IA diretamente nos dispositivos de RA.

A Rokid, por exemplo, capta a atenção com os seus óculos de IA com funcionalidades avançadas—como gravação em 4K, tradução em tempo real e um design muito leve, como o Rokid Air Pro (que pesa apenas 49 gramas).

Esta empresa, juntamente com a XREAL, já é uma das 5 maiores fabricantes de óculos de RA a nível mundial (em termos de volume de vendas).

Homem segura óculos de realidade aumentada
Imagem: Divulgação / Gizmochina

Avanço chinês não vai abrandar

Não falamos apenas da produção de óculos, mas sim de inovação e criação de novos segmentos de mercado, incluindo óculos de áudio com IA, óculos com câmara IA e óculos combinados de IA+RA.

A tendência é clara: designs mais leves, experiências de uso mais confortáveis, comunicação multimodal e interações mais naturais.

Enquanto isso, a Meta também tem intensificado os seus esforços no desenvolvimento de óculos de RA, com protótipos como o Orion e os óculos de pesquisa Aria Gen 2, além dos populares Ray-Ban Meta. A empresa norte-americana aposta em visão computacional avançada, sensores aprimorados e inteligência a bordo para criar uma fusão perfeita entre o mundo físico e digital.

No entanto, o crescimento da China adiciona uma nova dimensão à concorrência. Aliás, prevê-se que, em 2025, existirá uma "intensa batalha de centenas de óculos inteligentes", com empresas chinesas a desafiarem diretamente os líderes de mercado ocidentais.

Curiosamente, a cadeia de abastecimento global também reflete esta interdependência, com empresas chinesas como a JBD a fechar acordos para componentes-chave; ou os ecrãs do Meta Orion.

Este cenário sublinha que a inovação em óculos de RA e óculos inteligentes está a acelerar globalmente, com a China continuar pioneira a antecipar o futuro.

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Luísa Amorim
Luísa Amorim
Licenciada em Ciências da Comunicação e Mestre em Multimédia. Decidiu nunca trabalhar como jornalista e foi na produção de conteúdos que encontrou a alternativa certa, sobretudo na área de tecnologia—onde deu os primeiros passos na escrita online. Com centenas de artigos escritos sobre gadgets, reviews e comparações de dispositivos, é nesta área que se sente mais confortável.