Mais de 1 GW de capacidade renovável
A Meta anunciou esta semana uma série de contratos que vão adicionar mais de 1 gigawatt de energia renovável ao seu portefólio.
Esta quarta-feira a Meta confirmou que irá comprar os atributos ambientais de duas centrais solares da Adapture Renewables no Texas, totalizando mais 360 megawatts.
Na quinta-feira, um dia depois, a empresa revelou que também irá adquirir 791 megawatts de energia solar e eólica em três estados norte-americanos: Ohio, Arkansas e Texas à fornecedora Invenergy.
Uma corrida energética que continua
Esta expansão não é um caso isolado. Nos últimos meses, a Meta tem intensificado a sua estratégia de aquisição de energia limpa.
Em maio, assinou um contrato com a AES para garantir 650 megawatts vindos de dois novos projetos solares.
Já em junho, assinou uma parceria com a XGS Energy para construir uma central geotérmica de 150 megawatts no estado do Novo México.
Porquê tantas compras em tão pouco tempo?
A pressão por parte de legisladores norte-americanos para cortar subsídios às energias renováveis é uma das razões que poderá estar a acelerar estas decisões. Ao garantir contratos a médio prazo, empresas como a Meta conseguem assegurar acesso a energia limpa antes que o cenário regulatório mude.
Além disso, a energia solar é atualmente uma das formas mais rápidas de alimentar centros de dados: a construção de uma central solar pode estar concluída em apenas 18 meses e, em muitos casos, fornecer energia ainda mais cedo, de forma faseada.
Crescimento no mundo digital exige um aumento no consumo de energia
Com centros de dados cada vez mais exigentes e um crescimento constante do tráfego nas plataformas da empresa (essencialmente o Facebook e o Instagram)
a Meta precisa de garantir fontes de energia estáveis, escaláveis e sustentáveis.
Estes acordos acabam por demonstrar o compromisso da empresa com a neutralidade carbónica, um assunto cada vez mais importante para as empresas do meio tecnológico.
