
Quem disse que IA e energia geotérmica não rimam? Certamente não foi a Meta, que acaba de dar um passo notável no desenvolvimento tecnológico global. Segundo o Engadget, a Meta acaba de fechar um acordo com a XGS Energy e prepara-se para desafiar as regras.
Energia geotérmica de próxima geração
Não, não é uma energia qualquer. São projetos do presente, pensados para o futuro. E é no Novo México, nos EUA, que a iniciativa vai arrancar. Tudo indica que estes projetos vão ligar-se diretamente à rede elétrica que alimenta os centros de dados da Meta.
A verdade é que, esses centros, precisam de cada vez mais energia para aguentar o ritmo de desenvolvimento astronómico da IA.
E o ambiente? Sai prejudicado?
Esta é a principal preocupação das empresas envolvidas. Numa Era em que a poluição aumenta e o aquecimento global assusta cada vez mais, são várias as empresas que assumem esta posição preventiva desde cedo.
Mas não basta parecer. É preciso fazer.
Graças a este acordo, serão adicionados 150 megawatts de energia livre de carbono à rede—e tudo isto sem usar uma gota de água (impressionante, não achas?).
Aliás, é por isso que, o local escolhido, foi o Novo México.
Um sítio abundante em "rochas quentes" que, segundo a XGS Energy, são tão secas que permitem produzir eletricidade sem precisarem de água.
Mas porque é que a Meta está a fazer isto?
Já não é a primeira vez. A Meta já se tinha juntado à Sage Geosystems para explorar a energia geotérmica. Agora, volta a apostar nesta iniciativa, já que precisa de cada vez mais fontes de energia que alimentem os seus centros de IA.
Este é um passo importante para o futuro da gigante americana, ao garantir que o crescimento da IA não é interrompido por falta de energia.