Em declarações ao jornal Público, a Autoridade da Concorrência disse que a nova operadora Digi pode originar um novo equilíbrio de planos e preços no mercado das operadoras.
Mas de acordo com a mesma entidade oficial portuguesa, a curto prazo a Digi não vai ser uma ameaça para as bem estalecidas no mercado Meo, NOS e Vodafone.
Digi tem até ao final do ano para entrar no mercado português
Segundo o protocolo do leilão português para as comunicações 5G, a nova operadora Digi tem até ao final do ano para entrar no mercado nacional de telecomunicações.
Mas, como foi noticiado anteriormente pelo 4gnews, a nova operadora tem planos para entrar em ação logo em novembro, antes do final do prazo dado pelas autoridades portuguesas.
Agora, a Autoridade para a Concorrência está a descansar as restantes operadoras do mercado nacional. Diz a entidade que “não é expectável que a Digi venha a deter, num prazo razoavelmente curto – isto é, no horizonte de análise típico de uma avaliação jusconcorrencial de três a cinco anos – uma quota de mercado que possa colocar em causa o poder coletivo das três principais operadoras”.
Ainda assim, a Autoridade da Concorrência alerta para esta ser uma situação a curto prazo. Até porque a Digi é conhecida pelos preços competitivos nas comunicações fixas e móveis em outros países.
A Anacom já avançou também que a nova operadora está a investir no desenvolvimento de infraestruturas próprias de fibra.
E não há dúvidas de que a Digi está a investir para entrar em ação o mais rapidamente possível. Recentemente, colocou um anúncio à procura de colaboradores, com 17 vagas disponíveis, para várias posições na estrutura em diferentes zonas do país.
Mais: a nova operadora também já disponibilizou no seu site um formulário para todos os utilizadores interessados em testar os seus serviços e a darem feedback.