Depois do hype inicial criado com a entrada em funcionamento dos serviços da DIGI no mercado português, os principais concorrentes começam a explicar as respostas que deram à nova operadora.
A Altice aproveitou o anúncio dos seus resultados do terceiro trimestre para falar da sua estratégia para combater a DIGI, embora considere ser ainda cedo para avaliar o impacto do novo operador em Portugal.
UZO como ‘ativo forte’ para combater a DIGI
Em entrevista ao Jornal de Negócios, Malo Corbin, administrador financeiro da Altice, confirmou a aposta na submarca ‘low-cost’ UZO como arma para combater o os preços agressivos do novo operador romeno.
"A operação em Portugal tem ativos muito fortes para combater o novo entrante" disse Corbin ao Negócios, explicando porque posicionam a UZO como principal marca usada nesse combate.
Segundo o mesmo responsável, os serviços da MEO possuem "diferenciadores chave importantes que marcam o caminho no mercado português", dando como exemplos a "qualidade da rede", a oferta no mercado da energia e a "larga oferta de conteúdos de televisão".
Receitas continuam a crescer
Numa conferência telefónica com analistas e jornalistas realizada hoje, a Altice Portugal apresentou receitas de dois mil milhões de euros relativas aos primeiros nove meses do ano, o que representa um aumento de 4,6% em relação a igual período em 2023. Só no terceiro trimestre de 2024 as receitas foram de 704 milhões de euros.
Segundo os responsáveis do Grupo, estes resultados devem-se sobretudo ao aumento da base de clientes e da receita média única por utilizador.
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