Apesar de continuar a ser uma das maiores fabricantes de smartphone da atualidade, ocupando a 2ª posição no ranking, a Huawei está em sérios riscos de deixar de conseguir produzir novos smartphones muito em breve. Desde que os Estados Unidos (EUA) colocaram a marca na lista negra em maio do ano passado que todas as empresas americanas estão proibidas de realizar negócios com a Huawei.
Agora, a MediaTek decidiu pedir formalmente autorização aos Estados Unidos para continuar a fornecer os seus processadores à Huawei, podendo ser a última réstia de esperança para que a fabricante consiga manter-se no mercado dos smartphones. No próximo dia 15 de setembro será iniciada a última fase na implementação das restrições à Huawei, onde passar a ser impossível para a marca comprar processadores ou fabricar os seus próprios chips Kirin.
Depois de ter banido a Huawei, os Estados Unidos anunciaram a implementação de um sistema de licenças especiais que iriam eventualmente permitir que algumas empresas pudessem resumir as transações com a fabricante. No entanto, até hoje, apesar de terem sido enviadas mais de uma centena de aplicações, nenhuma recebeu luz verde.
MediaTek poderá assegurar negócio multi milionário caso receba permissão dos Estados Unidos
De acordo com a Reuters, a MediaTek emitiu um curto comunicado salientando o seu respeito para as restrições implementadas pelos Estados Unidos à Huawei. Por isso, decidiram proceder com um pedido oficial para terem o apoio norte-americano para procederem com negócios com a Huawei.
Este pedido ganha uma importância ainda maior, se considerarmos que recentemente a TSMC (uma das maiores fabricantes mundiais de processadores) confirmou oficialmente que após o dia 15 de setembro não irá fornecer produtos à Huawei.
Caso a MediaTek consiga a "benção" dos Estaods Unidos, poderão facilmente garantir a exclusividade de fornecimento de processadores para os largos milhões de smartphones que a Huawei venha a lançar no mercado. Desta forma, têm assegurada uma parceria multi-milionária.
Na eventualidade do governo norte-americano rejeitar o pedido, é possível que a Huawei seja obrigada a abandonar o mercado dos smartphones, pelo menos de forma temporária. Ainda que a marca tenha conseguido surpreender tudo e todos com a forma de se adaptar às adversidades, parece pouco provável que consigam encontrar uma alternativa a curto prazo para produzir os seus próprios processadores, sem recorrer a empresas americanas.
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