Mazda vai entrar no setor dos carros elétricos e o "trunfo" é a bateria

Luís Guedes
Luís Guedes
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Ao que tudo indica, há mais uma marca de automóveis bastante conhecida que está prestes a entrar no mercado dos carros elétricos (VEs). Trata-se da Mazda, que mostrou intenções de apostar forte neste tipo veículos e, em particular, na criação de baterias destinadas a estes.

De acordo com o Auto Blog, este é um dos principais planos da empresa oriunda de Hiroshima (Japão) para os próximos anos. Para levar a cabo este objetivo, a Mazda deverá criar, na cidade japonesa de Iwakuni, uma nova fábrica só para a conceção de baterias.

“A nova fábrica produzirá módulos e pacotes de células de bateria de iões de lítio. Os pacotes de bateria concluídos serão instalados no primeiro VE de bateria da Mazda que usa uma plataforma VE dedicada. A capacidade de produção anual está planeada para ser de 10 GWh” - escreve a Mazda, no seu site oficial.

Por enquanto, o que sabemos mais sobre o plano da Mazda?

Como refere a mesma fonte de informação, as baterias de carros elétricos vão contar com a parceria da Panasonic, que será a principal fornecedora da marca. Nesta fase, a Mazda promete que vem aí “design avançado, conveniência superior e alcances de direção estendidos”.

Carro Mazda
(via Mazda)

Ainda que, por enquanto, valores concretos sejam desconhecidos, o CEO da marca, Masahiro Moro, sugere que o desenvolvimento interno da primeira plataforma da marca fique pronto já em 2027.

Espera-se também que as baterias de iões de lítio estejam prontas para ser usadas em híbridos plug-in, até 2030. Além disso, a Mazda mostrou intenção de criar baterias em estado sólido para serem usadas no futuro.

Recorde-se que a primeira “aventura” da Mazda no setor da mobilidade elétrica foi com o lançamento do híbrido Mazda CX-50, revelado em 2021. Resta esperar para ver o que nos reserva a aposta da marca japonesa, no que toca a VEs.

Luís Guedes
Luís Guedes
É apaixonado pela escrita. Desde tecnologia, a entretenimento, passando sempre pela música e pelos livros, o Luís é fascinado por tornar o complexo em simples e o simples em ainda mais simples.