O mercado de trabalho consegue ser bastante desafiante, mas, no entender de Mark Zuckerberg, apenas é preciso “fazer uma coisa muito bem”. Ou seja, ser especializado numa área específica.
Grandes alunos não são necessariamente grandes funcionários: considera Zuckerberg
Para além disso, o CEO da Meta acredita que os mais novos devem aprender dois valores essenciais: pensamento crítico e valores. Outro aspeto que, de acordo com a Fortune, Zuckerberg salientou, tem a ver com o conhecimento em prol dos diplomas.
Na prática, isto significa que Zuckerberg não vê em grandes alunos, necessariamente, grandes funcionários de uma empresa. A prioridade, no seu entender, incide mais na capacidade de levar algo até ao fim.
“Se as pessoas demonstraram que podem aprofundar e fazer algo muito bem, então provavelmente ganharam experiência na arte de aprender algo e levá-lo a um nível excelente, o que geralmente é bastante aplicável a outras coisas” - refere.
Zuckerberg contrata o funcionário para o qual não se importaria de trabalhar
Nessa sequência, o criador do Facebook destaca que "só contrataria alguém para trabalhar diretamente para mim se eu trabalhasse para essa pessoa". Não que a filosofia seja propriamente nova, mas é sempre interessante ver um gigante tech a dizê-lo.
Recorde-se que, em empresas como a Google e a Apple, o título universitário já não é um fator de eliminação. Isto porque, segundo a mesma fonte, estas empresas procuram cada vez mais talentos diversos.
Desta forma, as habilidades acabam por se sobrepor ao ensino superior, ainda que isto não seja impeditivo que os dois andem de “mãos dadas”. Quem recentemente fez jus às ideias de Zuckerberg foi Jamie Dimon.
Outros CEOs de grandes empresas corroboram a opinião de Zuckerberg
O CEO da JPMorgan contratou milhares de ex-presidiários, tal como explica a Fortune. No fundo, o que Dimon procura num trabalhador é o que “não aparece no currículo delas” e que tem a máxima utilidade para uma empresa.
Também Tim Cook, CEO da Apple, refere que existe uma “incompatibilidade entre as habilidades que saem das faculdades e as habilidades que acreditamos que precisaremos no futuro”.
Por isso mesmo, a conclusão de Zuckerberg é fácil, quando contrata um trabalhador, o essencial é “atitude e aptidão”. De certa forma, até faz sentido, porque o próprio CEO da Meta desistiu da faculdade de Harvard. E como se costuma dizer: o resto é história.