No ano de 2022, o criador do Facebook começou a adquirir vários GPUs. No entanto, Mark Zuckerberg não o terá feito por causa de Inteligência Artificial (IA) generativa.
Antes pelo contrário, o atual CEO da Meta estaria concentrado no metaverso, segundo a Business Insider. No seu entender, as unidades de processamento gráfico da Nvidia seriam essenciais para melhorar o algoritmo, em plataformas como Instagram ou Facebook.
Entretanto, o objetivo do próprio passou a ser acompanhar o algoritmo do TikTok. Para Zuckerberg, o conceito de “conteúdo não conectado” era apelativo e a Meta mudou os seus algoritmos para fazer o mesmo que o TikTok.
Numa entrevista dada pelo CEO da Meta, este destaca que a mudança foi bastante importante para o Facebook e para o Instagram.
Zuckerberg tentou acompanhar o que o TikTok fazia
“Eu estava tão interessado em apenas tentar fazer as recomendações funcionarem para Reels e outros conteúdos. Isso é um grande desbloqueio para Facebook e Instagram, ser capaz de mostrar às pessoas conteúdo que é interessante para elas, de pessoas que elas nem seguem” (via Business Insider).
De acordo com a mesma fonte de informação, a IA generativa nunca fez parte dos planos de Zuckerberg. No entanto, o próprio sentiu a necessidade de nunca mais ter a sensação de estar a “correr atrás” da concorrência, como o TikTok, no caso anteriormente exposto.
O CEO da Meta fez o possível para nunca voltar a uma situação semelhante
“Basicamente, pensei: temos de ter a certeza de que nunca mais estaremos nesta situação. Então, vamos solicitar GPUs suficientes para fazer o que precisamos de fazer” - refere Zuckerberg.
O fundador do Facebook duplicou a aposta da Meta em GPUs. No entanto, não se arrepende do investimento. No seu entender, tratou-se de “uma boa decisão”, estimulada por erros cometidos no passado.
No caso de Zuckerberg, a medida baseou-se na sensação indesejada de se sentir atrás. A decisão em causa foi, no fundo, uma forma de garantir que o “erro” não se volta a repetir.