Mais de 80% dos utilizadores europeus com smartwatch criaram hábitos saudáveis

Mónica Marques
Mónica Marques
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Um smartwatch pode ajudar a melhorar a condição física. Quem o diz são 88% de cidadãos europeus que usam regularmente um wearable. Já 87% reconhece que que adotou, pelo menos, um novo hábito saudável na sua rotina na sequência dos dados fornecidos pelo dispositivo.

Estas são informações retiradas do Huawei European Health Survey 2023, um estudo conduzido pela marca chinesa em colaboração com a Ipsos, que analisou o comportamento de mais de 8 mil cidadãos europeus.

Redução do stress é a prioridade da maior parte dos inquiridos

imagem de uma mulher a usar um smartwatch
Smartwatches podem dar a conhecer dados cruciais sobre a saúde, de acordo com o estudo realizado pela Huawei Crédito@Huawei

De acordo com este estudo da Huawei, o interesse dos cidadãos europeus pela saúde pessoal é elevado, com igual incidência no bem-estar psicológico e na saúde física. Cerca de 90% dos participantes neste estudo mostrou mesmo interesse em melhorar o seu estilo de vida.

No topo dos pontos a melhorar está a redução de stress com 43% dos inquiridos a considerar esta a sua prioridade. De seguida está a gestão do peso com 40%, depois a alimentação saudável (35%), sono adequado (35%) e exercício diário (34%).

Ainda que as intenções sejam boas, 72% dos cidadãos europeus reconheceram precisar de motivação adicional ou perder frequentemente a motivação para implementar hábitos de vida mais saudáveis.

Défice de conhecimento pode dificultar a adoção de hábitos mais saudáveis

Outro dos dados retirados deste estudo é que os conhecimentos sobre indicadores de saúde cruciais são limitados, sendo que a maioria dos indicadores citados pelos inquiridos não são verdadeiras medidas de saúde, mas sim comportamentos como "beber mais água".

A consciência de quais deveriam ser as pontuações corretas de alguns indicadores de saúde vitais para cada indivíduo foi igualmente muito baixa. Estes resultados revelam défice de conhecimento relativamente às métricas que têm um impacto significativo na saúde.

No entanto, o acesso diário a indicadores de saúde personalizados pode levar a uma compreensão mais profunda e correta de dados cruciais para o bem-estar de cada indivíduo.

Por essa razão, o estudo conclui que na Europa os utilizadores têm, em média, mais 51% de probabilidade de conhecer as medidas-chave para todas as principais métricas de saúde do que aqueles que não são utilizadores.

Por outras palavras, um smartwatch pode levar à adoção de hábitos mais saudáveis porque os utilizadores não só compreendem melhor os parâmetros de saúde, como também têm acesso a métricas personalizadas.

Mónica Marques
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Ao longo de mais de 20 anos de carreira na área da comunicação assistiu à chegada do 3G e outros eventos igualmente inovadores no mundo hi-tech. Em 2020 juntou-se à equipa do 4gnews. monicamarques@4gnews.pt