O modo de condução autónoma total (Full Self-Driving) para os carros da Tesla é um dos projetos mais ambiciosos da empresa de Elon Musk. Contudo, a receção desta funcionalidade junto dos condutores não está a ser a desejada.
Um relatório da publicação Futurism dá conta do mísero sucesso que este modo está a ter. A esmagadora maioria daqueles que já experimentaram o FSD não se mostraram convencidos com o mesmo.
98% dos que já testaram a condução autónoma da Tesla não quiseram ficar com ela
Atualmente, a Tesla proporciona a todos os que compram um dos seus carros pela primeira vez a oportunidade de testar gratuitamente, por um mês, esta funcionalidade. Todavia, apenas 2% do público auscultado revelou ter avançado para a compra deste software.
Importa, desde já, referir que esta pesquisa teve um universo de 3500 condutores de carros da Tesla. E este grupo demonstra que o modo de condução autónoma total da Tesla não é suficientemente bom para os condutores o comprarem.
As razões que os levam a esta decisão não são claras. Todavia, há uma vasta panóplia de possíveis justificações para que estes não queiram pagar mais um milhares de euros por esta funcionalidade.
Logo no topo da tabela encontramos o preço deste extra para os carros da Tesla. Pagar mais 7500 € só para não precisar de conduzir o seu carro novo já é uma boa razão para não avançar para a compra do FSD.
Por outro lado, é possível que os condutores não tenham visto o real valor desta opção ou que simplesmente não se sintam confortáveis com ela. Afinal de contas, é difícil de ignorar os processos em que a Tesla está envolvida devido a acidentes com o piloto automático dos seus carros.
Para a Tesla, este é certamente um cenário bastante desagradável e que deverá originar uma reflexão entre as altas patentes da empresa. Pode ser ainda um sinal de alerta para o seu projeto de táxis robô, onde o FSD será parte imprescindível desse conceito.
