Anne Fredericks (Toni Collette), uma milionária norte-americana recentemente chegada a Paris, está a tentar recuperar o seu casamento com Bob Fredericks (Harvey Keitel), pelo que decide dar um jantar cheio de requinte na mansão onde residem, para receberem os amigos e “anunciarem” a estadia em terras parisienses.
Tudo parece correr lindamente. No entanto, Anne dá-se conta que a mesa tem treze convidados e tudo pode correr mal.
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Sendo muito supersticiosa e nada podendo falhar, Anne decide pedir à sua empregada mais antiga, e em quem confia, para se sentar na mesa dos convidados. Desse modo, essa faz-se passar-se por uma pessoa de “bem”. Porquê? Será que este plano vai correr bem?
Uma comédia que é tudo menos convencional...
“Madame” é uma comédia dramática. Com efeito, ofereço momentos muito engraçados ao espectador - principalmente aqueles que são criados pela notável actriz Rossy de Palma, que interpreta no filme a personagem de Maria (que conhecemos tão bem, dos filmes do realizador espanhol Pedro Almodovar). A atriz delicia o público com as suas expressões cómicas e que, muitas vezes, só com um olhar, conseguem fazer rir.
Por outro lado, também acaba por fazer saltar à vista a antiga questão da desigualdade de classes e a impossibilidade do amor entre pessoas de diferente “status” social.
Paradoxalmente, é num ambiente sofisticado e de muito glamour que o espectador assiste a uma paixão entre a criada Maria e um dos amigos do casal. Este, David Morgan (Michael Smiley), por sua vez, foi convidado para o jantar protagonizando um dos momentos mais hilariantes do filme.
Madame é o filme que poderás ver no videoclube...
De facto, neste ambiente de contrastes que a realizadora francesa, Amanda Sthers, cria esta comédia que é tudo menos convencional e que pode marcar uma nova fase da sua carreira.
Embora o filme tenha começado de forma bastante ritmada, acaba por deixar algumas cenas um pouco aquém. Mas é claro, não deixa de ser uma comédia bem divertida para se assistir. Nem que seja pelo seu final “sui generis”.
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