LeEco: Dificuldades financeiras e uma crise que parece não ter fim

Eduardo Silva
Eduardo Silva
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A LeEco é uma empresa chinesa que provavelmente já ouviste da nossa parte falar graças a alguns dos seus smartphones bem interessantes. No entanto, ao contrário dos seus dispositivos móveis, esta gigante chinesa já viu melhores dias no que toca às suas finanças. E para já o futuro é incerto.

Muito conhecida entre nós, a LeEco não se trata apenas de smartphones com boas especificações e preço interessante. A sua expansão até às várias áreas de instrumentos eletrónicos chega mesmo às Televisões e Carros Eléctricos. Todavia, esta rápida e mal preparada expansão terá sido a causa do mau bocado que a empresa está a passar.

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Tendo começado há treze anos atrás como uma especie de Netflix na China, sendo um serviço de streaming de séries e filmes, a sua expansão para as várias áreas foi repentina e ambiciosa. Na sequência dos problemas financeiros da LeEco, Jia Yueting (diretor executivo da empresa) reconheceu a grave situação no inicio deste ano. Como atenuante da situação, o grupo Sumac fez um investimento de 15 mil milhões de Yuan na LeEco, que seriam, à primeira vista, suficientes para ajudar a reerguer a empresa. Assim não foi e a LeEco continua numa situação ainda mais frágil, especialmente agravada nos ultimos três meses deste ano.

O investimento de 15 mil milhões de Yuan não foi suficiente para reerguer a LeEco

Em declarações à Reuters, Jia atribuiu a culpa da atual situação ao mau investimento feito com os acima mencionados 15 mil milhões de Yuan. De acordo com o mesmo, em vez de ser alocado para o pagamento de dividas e empréstimos, este dinheiro deveria ter sido utilizado para reinvestir na empresa e relançá-la no mercado com produtos que dariam frutos no médio-longo prazo.

Atualmente, a LeEco pretende avançar com a produção e lançamento dos seus carros elétricos, sendo esta, no entanto, a maior fonte de problemas financeiros da empresa. Para se relançar, a empresa chinesa deverá optar pela venda de algumas das suas entidades não-listadas, bem como liquidar alguns dos seus ativos.

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