Foi hoje conhecido o primeiro Mega Computador com 1000 núcleos de processador. Certamente já ouvimos falar em Dual-core, Quad-core, Octa-core, Deca-core... Cada uma destas designações representam o número de núcleos que um processador possui.
Nos dias de hoje, encontramos tanto smartphones como computadores domésticos com processadores entre 2 a 20 núcleos, contudo derivado à exigência e à evolução tecnológica as empresas têm adoptado cada vez mais processadores mais velozes capazes que correr qualquer tipo de programa, sem qualquer tipo de problema.
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Porém toda a comunidade tecnológica ficou surpreendida com o desenvolvimento de um incrível processador com 1000 núcleos.
Desenvolvido pela UC Davis, o primeiro KiloCore é um componente capaz de lidar com qualquer atividade que exija tarefas simultâneas. A CPU com Mil núcleos é capaz de trabalhar facilmente com encriptação, tratamento de grande quantidade de dados científicos e codificação entre outras atividades que exigem muito processamento de informações.
Para além dos 1000 núcleos a sua performance não é o seu único destaque. Graças a tecnologia integrada no processador este é capaz de desligar cada núcleo individualmente sendo capaz de lidar com mais de 115 mil milhões de instruções por segundo e consome apenas 0,7w de potência. Os pesquisadores entendidos em eficiência energética afirmam que seria suficiente apenas duas pilhas do tipo AA para abastecer o conjunto.
Segundo o Prof. Bevan Baas, engenheiro eletrónico de computação orgulha-se da criação da UC Davis:
“Para o nosso conhecimento, esse é o primeiro chip de 1000 núcleos do mundo e é processador com o “clock” mais alto já projectado em uma universidade”. Essa CPU KiloCore possui um poder computacional máximo de 1,78 Trilhões de instruções por segundo e contém 621 transistores.
Embora seja uma notícia muito bem recebida na comunidade científica e tecnológica, é muito improvável que o processador KiloCore comece a ser produzido em grandes quantidades.
Criado em parceria com a IBM, o chip foi fabricado com base em um processo relativamente antigo para a indústria, utilizando os 32 nanometros de litografia.
Nos dias de hoje, os processadores mais modernos já utilizam o processo de fabricação de 14 nanometros, o que mostra que essa CPU de mil núcleos ainda tem um longo caminho para alcançar os chips mais modernos. Todavia, agora sabemos que os nossos dispositivos estão ainda muito longe de alcançar o limite de núcleos que é possível adicionar a um chip.
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Artigo de Rui Octávio Freitas Castro para 4gnews.pt