Justice League - Filme da DC é bom, mas havia espaço para mais!

Pedro Henrique
Pedro Henrique
Tempo de leitura: 4 min.

Justice League, ou Liga da Justiça, foi um filme muito aguardado pelos fãs da DC e não só. Batman, Wonder Woman, Flash, Cyborg e Aquaman, todos eles formariam uma equipa que teria como objetivo a vitória sobre um mal maior, neste caso, Steppenwolf.

No entanto, o filme foi mais do que isso. Dessa forma, se ainda não o viste, tem em atenção que, daqui para a frente, poderás encontrar alguns spoilers sobre o novo filme da DC Comics.

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Começando pelo início, Justice League foca-se nos já conhecidos Batman e Wonder Woman. Ben Affleck e Gal Gadot já tinham contracenado anteriormente no filme Batman v Superman: Dawn of Justice e, dado isso, foram os primeiros a mostrar-se em cena.

Batman sabe que algo mau está para acontecer na Terra, com base no que vai assistindo em Gotham. Por outro lado, sabe que não poderá enfrentá-lo sozinho e, com a ajuda de Alfred, acaba por descobrir potenciais aliados para o que tiverem de enfrentar.

Como é óbvio, a sua primeira escolha é Wonder Woman, mas necessita de mais opções e, de facto, é isso que encontrará ao final de algum tempo. Há que notar que, tal como já deverás saber nesta altura do campeonato, o Alfred de Justice League não é como outros que tanto se viu anteriormente.

Batman, Wonder Woman e companhia fizeram de Justice League um bom filme...

Seja como for, destaca-se ainda que não foi, para Bruce, nada simples reunir uma equipa cujos elementos não tinham qualquer intenção de a integrarem. À exceção claro, de Flash - que adorou a ideia desde o início, sem que tivesse uma perfeita noção do que isso significaria.

Já Aquaman só se juntou quando viu que Bruce seria o único com um plano suficientemente plausível para derrotar o mal que Steppenwolf havia trazido, bem como Cyborg, que foi mais convencido por Diana do que outra coisa.

Porém, no final, todos eles se juntaram, os cinco. Steppenwolf já detinha duas das três mother boxes e ao faltar uma só, e sem margem para erros, não só os cinco acordaram enfrentar esse mal, como se aperceberam que talvez não fossem o suficiente.

Com efeito, Bruce sugere - após toda uma explicação que lhe foi dada ao longo do filme acerca da existência e significado das mother boxes - que se use aquela que têm em sua posse para ressuscitar Clark.

Henry Cavill, que interpretou Superman no filme anteriormente referido, havia morrido e desde então Bruce não se conseguia desculpabilizar sobre o que tinha acontecido. Consequentemente, o protetor de Gotham tinha de tentar.

Não porque se sentia culpado por tê-lo morto, hipoteticamente, mas porque Superman era fulcral para o bem-estar do planeta Terra, dada a sua preocupação constante com a população. Mas terá Bruce conseguido fazê-lo?

Lá está, com a ajuda de Flash e Cyborg, sim, foi possível. E, mais uma vez, se não fosse Clark, ou Superman, a derrota de Steppenwolf não teria sido uma realidade, pelo que final dessa cena percebe-se que a tentativa bem sucedida de Bruce foi a melhor que poderia ter tomado.

Teoricamente, esta é a linha base pela qual o filme se guia. No entanto, há inúmeros pormenores que só lá poderão ser vistos e alguns deles têm que ver com os momentos cómicos proporcionados por Flash.

A DC poderia ter pormenorizado mais em Justice League...

Por outro lado, a DC criou, em Justice League, a oportunidade de um segundo Man of Steel, bem como um primeiro filme a solo de Cyborg e Flash. Já Wonder Woman contou com o seu primeiro filme este ano e já se prepara o segundo, que será debruçado numa Diana diferente, para melhor.

Por último, Aquaman estreará em 2018 e fica a faltar apenas a continuidade de Ben Affleck como Batman, o super-herói cujos super-poderes consistem no facto de ser rico. E por falar em rico, há um último pormenor que deverás ter em consideração se ainda não viste o filme.

Qual é? Bem, melhor que contá-lo é sugerir que não abandones a sala de cinema antes do final do filme, sendo que o fim não é o momento em que Flash desafia o Super Homem para uma corrida.

Em suma, Justice League revelou-se um bom filme. Não foi o melhor, não. Todavia, talvez não tenha sido melhor porque a DC não o quis fazer assim. Isto é, cria-se, a partir daqui, um hype ainda maior para o que vier a seguir.

E sim, haverá mais como este, onde se juntará esta equipa e outra, e onde o vilão não seja tão desinteressante como se revelou aqui. Seja como for, para qualquer fã, valerá sempre a pena assistí-lo.

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