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Já podes confiar nos sistemas de assistência à condução? Estudo recente responde

Os sistemas de assistência ao condutor estão em destaque num relatório recente. Até que ponto já podes confiar nesta tecnologia?

Já podes confiar nos sistemas de assistência à condução?
Imagem: edição de metamorworks / Shutterstock

Os sistemas de assistência ao condutor estão cada vez mais presentes nos automóveis modernos, mas um novo relatório levanta dúvidas sobre até que ponto se pode confiar neles.

De acordo com a Associação Americana de Automóveis (AAA), os sistemas de Assistência Ativa à Condução (ADA, sigla em inglês) ainda falham em situações críticas, exigindo intervenção humana com frequência.

Testes revelam falhas recorrentes nos sistemas ADA

A AAA revelou um estudo (via CNET) no qual testou cinco veículos equipados com sistemas de assistência ativa ao condutor, também conhecidos como assistência em engarrafamentos.

Durante os testes, foi registada uma média de um “evento notável” (como a entrada súbita de outro veículo na faixa) a cada 5 quilómetros ou aproximadamente a cada 9 minutos. Segundo os engenheiros envolvidos, os sistemas ADA apresentaram dificuldades em dois cenários principais:

  • 90% das vezes não reagiram adequadamente a veículos a cortar à frente
  • Mostraram falhas na centralização de faixa, desviando para corredores adjacentes.

Estes problemas exigiram intervenção imediata do condutor para evitar riscos, provando mais uma vez que o propósito da assistência avançada ao condutor é auxiliar o condutor, nunca substituí-lo.

Condutores continuam a ter de intervir regularmente

Os dados da AAA confirmam que os condutores precisam de se manter atentos. Quem utiliza sistemas ADA mais dependentes teve de intervir três vezes mais do que quem usava sistemas menos intrusivos. Em média, foi necessário reativar o sistema a cada 8,8 quilómetros, ou 15 minutos de condução.

O estudo mostra que, apesar da crescente sofisticação, a tecnologia ainda não está pronta para substituir a tomada de decisão humana. A recomendação da AAA é clara: ler o manual do sistema ADA, manter as mãos no volante e estar preparado para intervir a qualquer momento.

Tesla volta ao centro das críticas com o Autopilot

A Tesla continua a ser uma das marcas mais visadas neste debate, sobretudo pela forma como promove os sistemas “Autopilot” e “Full Self Driving”. Em junho, a Tesla falhou num teste de condução autónoma e atropelou manequins infantis.

No início de agosto, a Tesla foi considerada parcialmente responsável por um acidente fatal em que o condutor usava o Autopilot, sendo condenada a pagar 243 milhões de dólares em indemnizações. Além disso, enfrenta um processo na Califórnia movido pelo DMV, que acusa a marca de propaganda enganosa e pede a suspensão de 30 dias da licença de venda no estado.

Greg Brannon, diretor de investigação automóvel da AAA, resume o risco:

"Embora os sistemas ADA possam ajudar em certas situações de condução, eles não substituem a atenção ao volante. O que descobrimos é que os condutores realmente precisam de estar atentos e reduzir as distrações, especialmente quando a estrada fica mais movimentada."

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Sabryna Esmeraldo
Sabryna Esmeraldo
Sabryna trabalha com comunicação há mais de dez anos e especializou-se a produzir conteúdos e tutoriais sobre aplicações e tecnologia. Consumidora de streamings e redes sociais, adora descobrir as novidades do mundo.
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