O 5G não serve só para carregares vídeos mais rápido no YouTube. A parte mais interessante está a acontecer nos bastidores, em projetos como o Test Bed 5G. Esta iniciativa da NOS está a usar a rede de última geração para desenvolver tecnologias que parecem saídas de um filme de ficção científica.
O projeto, liderado pela NOS em parceria com a MC (dona do Continente e da Wells), Ericsson e outras entidades, dá a startups e PMEs portuguesas acesso à infraestrutura 5G e a especialistas para testarem e acelerarem as suas ideias. O objetivo é ter 165 projetos-piloto concluídos até junho de 2026.
De transportes de bens em drones a realidade aumentada
Mas vamos ao que realmente interessa. O que já está a ser criado com esta tecnologia? Os exemplos são impressionantes. Há projetos como o da Speedbird, que está a testar o transporte de bens através de drones usando a rede 5G. Outro, da Glartek, utiliza realidade aumentada para dar suporte assistido a trabalhadores em chão de fábrica. E há um sistema da Sensitivue que permite a tradução simultânea durante chamadas telefónicas. Estas são apenas algumas das 140 ideias que já estão a ser desenvolvidas.
Os projetos abrangem áreas importantes como a saúde (monitorização de idosos), cidades inteligentes (sistemas de rega que poupam água) e retalho (máquinas de vending inteligentes). O objetivo, segundo a NOS, é usar o potencial do 5G, combinado com Inteligência Artificial e IoT, para aumentar a competitividade da economia portuguesa.
Tudo isto é suportado por um investimento de oito milhões de euros no projeto Test Bed 5G, que se insere no investimento total de cerca de 420 milhões de euros que a NOS já fez na sua rede 5G em Portugal.