Esta semana chegou a versão beta do Apple Intelligence que vai ser um dos grandes atrativos da próxima geração iPhone 16.
E chegou também uma explicação detalhadas de como a Apple está a trabalhar nos seus recursos de Inteligência Artificial. Surpreendentemente, a empresa de Tim Cook está a recorrer a processadores Google e não da Nvidia para treinar a sua IA generativa.
Como o Apple Intelligence está a ser desenvolvido
É pouco habitual a Apple partilhar pormenores sobre o desenvolvimento dos seus produtos. Mas desta vez quebrou essa regra e partilhou um documento em que explica de que forma o Apple Intelligence está a ser desenvolvido.
Apesar de o documento conter linguagem bastante técnica, conseguimos perceber um pouco melhor o processo de desenvolvimento dos novos recursos.
Explica a Apple que existem dois modelos: AFM-on-device e AFM-server. Trocado por miúdos, AFM significa Apple Foundation Model, ou seja, a IA propriamente dita que pode ser processada no dispositivo (device) ou em servidores da empresa (server).
A empresa esclarece também que estes dois modelos fazem parte de um conjunto maior de modelos generativos criados pela Apple para fornecer suporte a utilizadores e programadores.
Acrescente-se ainda que tal “inclui um modelo de codificação (com base num modelo de linguagem AFM) para construir inteligência no Xcode, bem como um modelo de difusão para ajudar os utilizadores a expressarem-se visualmente, por exemplo, na aplicação Mensagens”.
Tal como já foi referido, outra das grandes surpresas é que a Apple está a recorrer a processadores Tensor da Google – basicamente os chips que integram os smartphones Pixel da gigante de pesquisa – para treinar os seus modelos de IA generativa.
Dizem os rumores que foram necessários mesmo muitos processadores Tensor para conseguir fazer este trabalho com a Inteligência Artificial e Machine Learning da Apple.