Os relatos mais recentes afirmam que estes equipamentos partilharão uma das tecnologias mais importantes para a Apple. Em causa estão os ecrãs microLED que prometem unificar a experiência de utilização no iPhone, Apple Watch e até no Apple Car.
Ao que tudo indica a gigante de Cupertino já está a gizar os planos, com a empresa da maçã mordida a dedicar particular atenção à sua produção de ecrãs e tecnologia microLED. O objetivo será aplicar este mesmo tipo de painéis aos seus melhores produtos.
Ecrãs microLED são o futuro dos melhores produtos Apple
Atualmente já podemos encontrar os ecrãs microLED em produtos como os iPhone, o próprio Apple Watch, bem como nos óculos Vision Pro. Não obstante, é num dos produtos (hipotéticos) mais cativantes dos últimos anos, o suposto carro elétrico de Cupertino, que terá uma das maiores aplicações.
As informações são avançadas pela agência de análise de mercado TredForce, a mesma entidade que há várias semanas afirmaria que um dos primeiros produtos a usar este tipo de ecrãs seria o Apple Watch Ultra (2.ª geração). No entanto, a empresa ter-se-á deparado com dificuldades na produção deste tipo de painéis, pelo que um tal relógio só chegará em 2026 segundo as previsões.
Previsões concordantes sugerem a utilização dos ecrãs microLED
A propósito, esta não é a primeira vez que uma fonte associa às prioridades da Apple o desenvolvimento, produção e aplicação deste tipo de ecrãs. Com efeito, também Mark Gurman, jornalista de tecnologia da agência Bloomberg fez a mesma associação.
Há já alguns meses, Gurman, sugeria que em breve teremos não só no iPhone, iPad e Mac, mas também nos Apple Watch Ultra teremos ecrãs microLED. Aliás, o plano da tecnológica será, segundo esta fonte, colocar o ecrã microLED em todos os seus produtos mais importantes.
Certo é, porém, que até que tal seja possível e todo o portefólio de produtos topo de gama da Apple tenha estes ecrãs pode-se passar até uma década. Isto é, até que todos os seus melhores gadgets, telefones, tablets e computadores usem esta tecnologia de ecrãs poderão passar-se 10 anos, dependendo claro da indústria.
Apple terá começado a trabalhar nesta tecnologia em 2017
Os peritos da indústria sugerem que a Apple trabalha ativamente nesta tecnologia há mais de 6 anos. Pelo menos desde 2017, ano em que lançaram o seu icónico iPhone X com o primeiro ecrã a ser concebido e desenhado pela própria tecnológica de Cupertino.
Desde então a empresa terá continuado a trabalhar neste componente crucial para os dispositivos móveis, sempre com o intuito de entregar a melhor qualidade de imagem possível, ao passo que tentam reduzir o consumo energético dos ecrãs.
Para tal foram igualmente importantes os próprios processadores, os Apple Silicon. Só assim é que a tecnológica conseguiu, eficazmente, otimizar o consumo destes componentes, reduzindo os gastos energéticos dentro do possível.
As vantagens inerentes aos ecrãs microLED são múltiplas. Em primeiro lugar temos o brilho mais pujante, mais intenso. Temos melhor reprodução de cor, mais fieis e vivas, com maior saturação e sensação cristalina, como se o ecrã fosse mesmo pintado.
Tecnologia que reduzirá a sua dependência da Samsung e LG
Mais importante ainda, ao nível empresarial para a Apple, seria a redução da dependência da Samsung para fabrico e fornecimento dos ecrãs empregues nos mais variados produtos atualmente comercializados. O mesmo se aplica à LG.
Isto posto, já com os objetivos traçados para o seu primeiro carro elétrico, a tecnológica liderada por TIm Cook quererá necessariamente controlar o maior número possível de variantes e componentes.
Os ecrãs, prevalentes quer no nosso telemóvel como no nosso carro, são um dos componentes de maior importância para qualquer grande tecnológica, sobretudo para uma empresa com a escala da Apple.
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