A Samsung deu o mote, a Google alinhou e, em setembro, é a vez da Apple entrar na corrida dos recursos IA com o novo iPhone 16. A empresa de Tim Cook terá já desenvolvido a sua própria tecnologia IA e, ainda que tente manter o segredo, muito já foi revelado.
Neste artigo mostramos-te o que podemos esperar ver como recursos IA no próximo iPhone 16.
Siri 2.0
Um dos recursos IA da Apple que será mais visível é na assistente digital Siri que, graças à integração de tecnologia IA, vai fornecer funcionalidades semelhantes ao ChatGPT.
Na prática, a assistente digital da Apple deve ganhar capacidade para lidar com tarefas mais complexas como resumir textos, fazer revisões e fornecer respostas mais completas.
Mark Gurman, jornalista da agência Bloomberg, também já avançou que a Siri pode ser capaz de adequar o tom do texto à ocasião (formal ou informal), assim como a aplicação Mensagens pode “preencher frases automaticamente”.
Edição de imagem
A edição de imagem baseada em funcionalidades IA é um dos recursos mais desejados pelos utilizadores e a Apple não está alheia a esse facto e vai também incluir este tipo de recursos.
A empresa de Tim Cook já estabeleceu uma parceria com investigadores da Universidade de Santa Barbara para o desenvolvimento de um modelo IA capaz de editar imagens, com base nas instruções dadas pelos utilizadores.
Esta deverá ser uma das novidades apresentadas pela Apple. Quanto a outros recursos neste campo, a empresa tem conseguido manter tudo no segredo dos deuses… pelo menos, por enquanto.
IA nas aplicações e uma loja dedicada
Algumas fontes avançaram já que a Apple tem planos para criar uma App Store totalmente dedicada a aplicações baseadas em tecnologia IA. Esta loja funcionaria em paralelo com a atual App Store da marca.
Por outro lado, Mark Gurman adiantou também que a marca pode integrar IA em algumas das suas próprias aplicações. O conhecido jornalista dá os exemplos de listas de música do Apple Music puderem ser geradas automaticamente e o mesmo para os slides da app Keynote.
Segurança e privacidade em primeiro lugar
Ainda de acordo com Mark Gurman, a Apple pretende que a maioria dos seus recursos baseados em IA seja executada localmente nos dispositivos.
A razão para a Apple dispensar o poder de processamento de servidores exteriores e serviços em nuvem é a segurança e privacidade do utilizador que, para a marca, estão em primeiro lugar.
A boa notícia deste processamento local, é que os recursos vão funcionar mais rapidamente do que os que são baseados em nuvem.
Para já estas são as informações disponíveis. Recorde-se que a a conferência WWDC da Apple vai decorrer entre 10 e 14 de junho. E será neste evento que a marca vai apresentar o novo iOS 18 e, consequentemente, pelo menos alguns dos recursos IA que vai integrar no iPhone 16.