Lançados em outubro de 2020, os iPhone 12 iniciaram um processo por parte da Apple de deixar de colocar carregadores na caixa destes equipamentos (bem como dos modelos antigos que continua a vender). Meses depois, a questão continua a fazer correr muita tinta.
Por vender os iPhone sem carregador na caixa, a Apple levou uma multa de 10 milhões de reais (1,569 milhões de euros) do Procon-SP no Brasil. Nos tribunais, uma utilizadora brasileira recebeu o direito a receber um carregador para o seu iPhone 12.
Em tribunal, Maria Morales Oliveira alegava a prática de “venda casada”, como refere o Tudo Celular. A sentença de 23 de maio acabou por dar razão à consumidora, que assim tem direito a ser recompensada.
Aos jornalistas, Rafael Quaresma, advogado de Mariana, referiu que esta é uma clara “venda casada”. Isto porque se o carregador não vem incluído, o novo utilizador tem necessariamente de comprar o acessório à parte.
O advogado afirma ainda que as razões ambientais invocadas pela Apple também são “relativas”. A tecnológica de Cupertino não deixou de fabricar ou vender o carregador, que separado não deixa por si só de poluir.
Como revela a fonte, o carregador teria de ser entregue gratuitamente à consumidora até 10 dias após a sentença, sob pena de multa. Este precedente da justiça abre porta para que mais utilizadores reclamem e possam assim receber o seu carregador.
Recorde-se que a prática da Apple leva a que, quem não tem um carregador com saída USB-C em casa, tenha necessariamente de adquirir um à parte. E estes acessórios vendidos no site da Apple custam nada menos do que 25 €.
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