No dia em que o Apple iPhone X foi o centro das atenções, ficaram também a conhecer-se muitos dos seus segredos. Isto porque com a sua chegada a mais consumidores, chegou a quem o “despisse” e mostrasse o que há por baixo da “roupa”.
Foi isso que site iFixit fez logo pela manhã. Através de um minucioso processo, conseguimos ter uma ideia de todos os componentes que se encontram no smartphone mais falado do momento.
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O grande propósito deste “desmontar” de um terminal está assente em dois pontos. O primeiro é dar-nos a oportunidade de ver de que é feito o smartphone. O segundo é tentar descortinar quão fácil (ou difícil) é reparar cada componente, como um ecrã partido ou uma bateria morta.
A bateria do Apple iPhone X ocupa mais espaço que nunca
Como curiosidade podemos começar com a bateria. Encontra-se dividida em duas células, posicionadas em forma de L. Trata-se da primeira vez que isto acontece num iPhone. Por um lado, significa que a bateria ocupa mais espaço que nunca. No entanto, tanto a logic board, como o processador são mais pequenos que nunca.
Para haver termo de comparação, a logic board do Apple Watch é maior que no iPhone X. E em relação ao iPhone 8 Plus, esta componente é 70% maior que no iPhone X.
Depois, o ecrã. Abrindo-o pelos lados (como qualquer outro iPhone), encontram-se os componentes esperados:
- Processador AppleAPL1W72 A11
- 3GB RAM, SK Hynix LPDDR4x
- Qualcomm MDM9655 Snapdragon X16 LTE modem
- Memória Toshiba 64GB
Quanto à bateria, temos um tamanho de 2716 mAh a 3.81V. Um pouco mais que no iPhone 8 Plus.
E em relação à nova TrueDepth Câmara? A “magia” tem vários pontos de interesse. A tua face é iluminada com radiação infravermelha e depois a câmara frontal confirma que se trata de uma cara.
Posteriormente, o projetor infravermelho dispara cerca de 30 mil pontos para perceber se se trata de uma estrutura tridimensional (e não uma foto, por exemplo). Finalmente a câmara infravermelha lê os dados e envia para o telefone.
O Apple iPhone X tem uma taxa de reparação de 6/10
É preciso ressalvar que há boas coisas neste design no que toca a reparações regulares. A Apple priorizou arranjos de ecrã e bateria, já que se consegue retirar o ecrã sem remover o sistema de Face ID.
Na hora de colar os componentes, a empresa de Cupertino usou parafusos próprios (Pentalobe e tri-point), o que tornará qualquer reparação mais fácil.
Mas não são só coisas boas. Se partires o vidro traseiro do teu iPhone X prepara-te para remover todos os componentes e tratar de colocar todo um novo chassi no teu bólide.
E se estás a perguntar-te se esta reparação seria demorada e cara, a resposta é sim. A Apple cobra 280 dólares pela troca de ecrã, mas como estaríamos a falar de reparar mais danos, a conta pode saltar para 550 dólares. É quase metade do preço do dispositivo.
Agora é trata-lo bem e, se possível, protege-lo com uma boa capa. Senão não será só o preço inicial que causará amargos de boca.
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