Um investigador da Universidade do Kentucky conseguiu, através da Inteligência Artificial (IA), decifrar a primeira palavra num pergaminho queimado com milhares de anos de existência. A primeira palavra que foi decifrada é "roxo".
Tecnologia IA revela ser eficaz na preservação do pergaminho
Há muito tempo que os historiadores tentam descobrir o que está escrito num pergaminho queimado que data da erupção do Monte Vesúvio. Os rolos foram encontrados ainda enrolados e qualquer tentativa de os desenrolar pode destruí-los.
Mas um investigador da Universidade do Kentucky conseguiu já descobrir a primeira palavra do texto, graças à utilização de tecnologia baseada em Inteligência Artificial. Com a aplicação desta tecnologia foi agora decifrada a palavra “roxo”.
Para já, o resto do texto permanece ainda desconhecido, mas esta descoberta forneceu mais uma ferramenta aos historiadores para decifrarem alguns documentos frágeis que podem revelar mais sobre alguns acontecimentos históricos.
Concurso continua ativo para decifrar o resto do pergaminho
Esta descoberta foi feita graças ao lançamento de um concurso, o Desafio Vesúvio, que foi lançado em março deste ano.
Foram divulgadas milhares de imagens de raios X 3D de dois pergaminhos enrolados e também fragmentos de papiro. A organização deste concurso enumerou também os programas baseados em Inteligência Artificial que podiam ser usados para decifrar a escrita grega antiga.
Luke Farritor, investigador da Universidade do Kentucky, ganhou um prémio de 40 mil dólares por ter encontrado a primeira palavra no pergaminho.
O concurso está ainda ativo, com mais prémios em jogo, para todos os investigadores com conhecimentos de IA que estiverem interessados em participar.
Os pergaminhos que estão agora a ser decifrados foram retirados de uma biblioteca que ficou enterrada durante milhares de anos depois de ter sido atingida pela erupção do Monte Vesúvio.
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