A Intel prepara-se para usar o palco da CES 2021 para apresentar ao mundo os seus novos processadores de 11ª geração que terão o nome de código Rocket Lake-S. No entanto, segundo informações avançadas pela MSI, estes chegarão aos mercados apenas em meados de março deste ano.
Informações recentes indicavam já uma apresentação da Intel em janeiro de 2021, mas um representante da parceira MSI parece ter revelado de forma acidental a data de lançamento dos novos processadores. Este lançamento assume especial importância uma vez que os Rocket Lake-S terão como objetivo recuperar terreno em relação à AMD.
Processadores Intel Rocket Lake-S vão sofrer problemas de disponibilidade
A confirmar-se, antevê-se mais um problema para a Intel, já que tudo indica que não será capaz de colocar o produto no mercado atempadamente.
Este revés dá maior margem de manobra à concorrência para vender os produtos de atual geração que tem já no mercado, traduzindo-se em mais uma dor de cabeça para os representantes da companhia de Santa Clara.
Com a chegada de novos processadores vem também a habitual necessidade de novas placas mãe e a Intel deve mostrar os novos chipsets Z590, B560 e H510 a 11 de janeiro deste ano.
Prevê-se que os processadores Rocket Lake-S sejam contudo compatíveis com as motherboards da série 400, bastando uma atualização do firmware da BIOS para garantir essa coexistência.
Intel atravessa período difícil
A Intel atravessa um período especialmente conturbado da sua história, tendo perdido a sua posição dominante no mercado de desktops para a AMD. Como se não bastasse, perdeu vários negócios e parcerias com especial destaque para o fim da sua relação com a Apple.
Um grupo de acionistas detentor de mil milhões de euros em ações da Intel veio já exigir mudanças na companhia de forma a melhor lidar com um futuro cada vez mais incerto.
A Third Point exige que a Intel tome medidas urgentes para explorar estratégias de negócios alternativas, resolvendo em primeiro lugar o seu "problema de gestão de capital humano." A referência a esta questão talvez seja uma crítica à gestão do CEO Bob Swan, que parece estar na porta de saída.
Será então imperativa uma reaproximação entre a marca e os consumidores, ligação que há muito se perdeu, especialmente no espaço dos entusiastas por hardware informático.
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