Confirmam-se os rumores que têm sido avançados desde o final de dezembro de 2020, a Intel nomeou um novo CEO que terá como objetivo devolver o domínio de mercado à companhia. Pat Gelsinger assume a cadeira que pertencia a Bob Swan e já parece ter definido o grande rival da Intel.
Gelsinger assume o cargo durante o mês de fevereiro mas já terá dito internamente que a Intel terá de fazer melhor do que a Apple se quiser recuperar o terreno perdido para as rivais nos últimos anos.
Apple é a grande rival da Intel neste momento
Apesar da AMD, TSMC e Samsung terem também superado as ofertas da equipa azul no mercado de processadores, o novo executivo aponta baterias à Apple como sendo o alvo a abater. As palavras de Pat Gelsinger foram até algo duras, referindo-se à Apple como "a empresa de estilo de vida de Cupertino."
Segundo relatos de uma reunião durante o fim-de-semana passado, Gelsinger afirmou que a Intel terá de ser tão boa como a companhia de Tim Cook caso queira ter alguma chance de regressar à mó de cima.
A Intel estará ainda ressentida com o facto da Apple ter abandonado a sua parceria com a marca para começar a entregar produtos com os seus próprios processadores. Até agora o M1 tem-se provado um enorme sucesso, plenamente capaz de entregar um desempenho e autonomia bem superiores ao dos processadores Intel.
Depois de ter roubado a coroa do gaming à Intel, a AMD é agora uma ameaça também no espaço mobile com os chips Ryzen 5000 a aproximarem-se bastante do que a marca de Pat Gelsinger é capaz de oferecer.
Novo CEO quer voltar a ultrapassar Apple e AMD
Bob Swan será substituído por Gelsinger a 15 de fevereiro e este último terá agora de definir estratégias alternativas para combater a posição de poder das suas principais rivais. É sabido que a equipa azul tem tido grande dificuldade em passar para um processo de fabrico de 10nm, considerando até entregar a produção à TSMC ou Samsung.
Os processadores de 7nm da Intel estão também adiados até pelo menos 2022, facto que dificulta a tarefa da nova gerência, numa altura em que os principais investidores começam a dar sinais de grande insatisfação.
A decisão de entregar a produção - mesmo que parcial - às rivais seria tomada durante o mês de janeiro mas com a transição para um novo corpo executivo pode ser adiada por algumas semanas.
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