Incrível! Cientistas descobrem "Dragão Chinês" com 240 milhões de anos

Luís Guedes
Luís Guedes
Tempo de leitura: 2 min.

E se te disséssemos que os cientistas podem ter descoberto a aparência do fóssil de um “dragão chinês”? Estima-se que esta espécie tenha vivido há cerca de 240 milhões de anos. Têm sido tiradas algumas conclusões, a partir de fósseis descobertos recentemente.

Segundo revela o portal de notícias da USA Today News, foi a primeira vez na história que os cientistas conseguiram desenhar uma espécie de retrato do “Dinocephalosaurus orientalis”, que se caracteriza por ter um pescoço extremamente longo.

Há mais de 20 anos que o "dragão chinês" estava na mira dos cientistas

Representação Dragão
Representação de como seria o "Dinocephalosaurus orientalis" (crédito Marlene Donelly)

A notícia é recente, mas o interesse no alvo de estudo já tem mais de 20 anos. Este réptil aquático encontra-se na mira dos cientistas desde 2003, contudo só agora se torna possível elaborar uma estrutura deste animal, a partir de espécimes mais completos.

Tal como refere o Dr. Nick Fraser, do Museu Nacional da Escócia, em entrevista à CNN, já se consegue fazer um retrato que vai “da ponta do nariz até à ponta da cauda”. O próprio acrescenta, ainda, que este se assemelha muito a um dragão chinês.

Ainda assim, recuemos um pouco no tempo, para perceber de onde partiu esta descoberta. Ao que tudo indica, os primeiros pedaços do “Dinocephalosaurus orientalis” foram descobertos por Li Chun, professor do Instituto de Paleontologia de Vertebrados e Paleoantropologia de Pequim (via CNN).

Os cientistas ficaram perplexos com o tamanho do pescoço do animal

Fóssil Dragão Museu Nacional da Escócia
Fóssil do "Dragão Chinês" (via Museu Nacional da Escócia)

De acordo com a mesma fonte de informação, Chun terá reparado numa vértebra numa laje de calcário. Depois, terá visto outros pedaços, até que o “puzzle” se começou a montar. Como revela um comunicado do Museu Nacional da Escócia, o “dragão chinês” teria cerca de 32 ossos no pescoço, o que permite compreender que este seria bastante longo.

A própria fisionomia deste réptil marinho deixou os cientistas perplexos, sem perceber a funcionalidade de um pescoço tão grande. De acordo com o Museu Nacional da Escócia, é possível ainda traçar algumas semelhanças entre o “dragão chinês” e uma cobra.

Posto isto, foi possível concluir que, aparentemente, o “dragão chinês” estaria muito bem adaptado ao seu meio envolvente. Como referido anteriormente, esta espécie já estava no radar dos cientistas há mais de 20 anos, mas só agora é que há mais certezas acerca da espécie “Dinocephalosaurus orientalis” e de como seria esta, na realidade.

Luís Guedes
Luís Guedes
É apaixonado pela escrita. Desde tecnologia, a entretenimento, passando sempre pela música e pelos livros, o Luís é fascinado por tornar o complexo em simples e o simples em ainda mais simples.