O ano de 2019 tinha tudo para ser o ano em que a Huawei se tornava a fabricante líder no mercado de smartphones. No entanto, a empresa viu-se no meio de uma guerra comercial entre Estados Unidos e China, e acabou proibida de negociar com empresas americanas até ordens em contrário.
Mesmo com toda a turbulência, sabe-se agora que a empresa enviou 240 milhões de smartphones para todo o mundo. A linha P e a linha Mate, por exemplo, terão aumentado os seus números em 50% face a 2018.
Huawei aumentou receitas face a 2018, mesmo com o banimento dos EUA
Os números foram revelados por Xu Zhijun, um dos homens fortes da Huawei Tecnologies. A empresa espera assim receitas de cerca de 110 mil milhões de euros, que resultaria num aumento de 18% face ao ano anterior.
Estes números não são mais expressivos por causa do banimento sofrido pela Huawei. As previsões pré-banimento apontavam para os 300 milhões de smartphones vendidos. Ainda assim, a sua força nos mercados orientais faz com que ainda se mantenha bastante firme.
Segundo Xu Zhijun, a Huawei pretende levar os seus Mobile Services mais além em 2020. Este ecossistema da Huawei é uma alternativa aos serviços da Google, já que a empresa não quer estar dependente dos parceiros de outros países.
Não ter serviços Google é o grande problema de smartphones como o Mate 30 Pro. Embora possam ser dispositivos excelentes, a falta destes serviços acaba por torna-los dispositivos difíceis de recomendar para o consumidor comum nos mercados ocidentais.
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