Com o arrastar das restrições implementadas pelos Estados Unidos por tempo indeterminado, a Huawei está seriamente a pensar vender a sua subsidiária, Honor. Depois de rumores já terem circulado há algum tempo, agora, informações publicadas pela Reuters revelam que o negócio poderá acontecer mais cedo do que se pensava.
Ao que parece, a Huawei está a planear vender a Honor num negócio que irá rondar os 13 mil milhões de euros. Ainda sem muitos detalhes sobre o negócio, que poderá ser oficializado já este domingo, sabemos apenas quais serão os dois principais envolvidos.
O principal investidor será o Digital China Group, que ficará com uma quota de sensivelmente 15% da Honor Terminal Co Ltd. O segundo principal envolvido será o próprio governo de Shenzen. Atualmente, a Honor pertence 100% à Huawei, representando uma considerável parte das suas receitas.
Huawei pode sofrer queda histórica após a venda da Honor
Até ser inundada com ataques dos Estados Unidos, a Huawei estava no bom caminho para se tornar na maior fabricante de smartphones do mundo. No entanto, isso acabou por não acontecer e agora, tudo indica que a sua queda será inevitável.
Com a venda da Honor, apesar do inacreditável encaixe financeiro, a Huawei vai ver as suas vendas de smartphones cair a pique. Ao longo dos últimos anos, a sua subsidiária era responsável por uma grande quota das suas receitas, ganhando cada vez mais popularidade em todo o mundo.
Ainda que a fabricante continue com uma atitude muito positiva e esperançosa perante todas as dificuldades, não há dúvidas que estão a atravessar os tempos mais difíceis da sua história. Apesar de começarem a surgir os primeiros indícios de melhorias com as licenças emitidas pelos EUA, a fabricante continua extremamente limitada.
Sem a possibilidade de utilizador serviços e aplicações Google nos seus smartphones e impossibilitada de fabricar até os seus próprios processadores, não havia forma de se preparem para absorver este tipo de impacto.
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