A Huawei já atravessa dificuldades nos vários mercados internacionais há algum tempo, e tudo indica que a sua missão irá ficar ainda mais complicada. Parece que os entraves para a continuidade do sucesso da Huawei continuam a surgir todos os dias.
Depois de ter sido recentemente indicado que a Samsung iria parar de fornecer chips à Huawei já na próxima semana, as novas informações revelam que irão também cessar a venda de painéis OLED à marca. De acordo com a publicação sul-coreana Chosun Biz, a Samsung não estará sozinha nesta decisão, sendo também acompanhada pela LG.
Até agora, a Samsung não publicou nenhuma comentário oficial confirmando (ou negando) estas notícias, mas a LG já se pronunciou a dizer que estas medidas dos Estados Unidos terão um impacto mínimo nas suas operações. Ainda que não tenham confirmado categoricamente o termino na venda de ecrãs OLED à Huawei, também não desmentiram as notícias.
Ataques dos Estados Unidos poderão destruir a Huawei a nível internacional
Numa fase inicial, a Huawei deu a entender que os diversos ataques dos Estados Unidos não iriam causar um impacto tão grande como o governo de Donald Trump pensaria. No entanto, agora que as ações norte-americanas estão a entrar em toda a força, as repercussões estão a assumir uma dimensão assustadora para a marca.
Num curto espaço de tempo, a marca perdeu muito mais que o acesso a aplicações e serviços Google. Durante este ano, deixou de poder utilizar processadores da Qualcomm e também deixar de fabricar os seus próprios chips Kirin, por utilizarem vários componentes de empresas americanas.
Piorando mais ainda a sua situação, também a MediaTek decidiu formalizar um pedido aos Estados Unidos, pedindo autorização para realizar negócio com a Huawei. Ainda não sabemos qual a resposta a esse pedido, mas é possível que também a MediaTek corte relações com a Huawei.
Vamos precisar de esperar para ver exatamente quais as medidas que a Huawei irá conseguir implementar para tentar resolver estes grandes problemas, mas o resultado final não parece muito positivo para a marca. Atualmente, parece que a fabricante de smartphones que há bem pouco tempo almejava conquistar a primeira posição do ranking mundial, poderá acabar por "desaparecer".
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