A garantia foi dada Hamilton Mourão, vice-presidente brasileiro. Com um taxativo “Aqui não.”, assegurou que o governo do país não tem intenções de banir a Huawei do país no que diz respeito à tecnologia 5G.
Mourão garante que neste momento não tem qualquer receio em relação às suspeitas de espionagem que assombram a Huawei. Numa entrevista exclusiva ao jornal Valor Económico, afirma que “seria uma leviandade” fazer essa acusação à empresa. Até porque não tem “dados” que possam comprovar as acusações.
O tema terá sido levantado por Donald Trump, aquando da visita do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, aos Estados Unidos em março. À data, o presidente americano terá alertado Bolsonaro sobre a Huawei.
Huawei tem de criar ambiente de confiança na empresa
O tema levou Hamilton Mourão a conversar com o presidente da Huawei, numa ida à China. Nesta visita, disse ser necessário a Huawei “criar um ambiente de confiança” em torno da empresa.
Com este ambiente de confiança, Mourão acredita que “nenhum país que receba a empresa e a tecnologia (5G) ficará preocupado”. Isto porque a empresa deve garantir que os “dados que estão em seu poder não passarão para o governo” chinês.
Brasil precisa de empresas como a Huawei para desenvover rede de telecomunicações
O vice-presidente brasileiro acaba por dizer que o país não se pode dar ao luxo de banir a Huawei. “Nós somos um país pouco integrado digitalmente”, refere. O paradigma brasileiro deve mudar, já que o executivo considera que a rede de telecomunicações precisa de ser expandida no país.
Vários aliados os Estados Unidos têm sido pressionados por Donald Trump para impedirem a Huawei de trabalhar nesses países. Segundo estas informações, o Brasil não será um desses casos.
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