Huawei quer recuperar a confiança de Trump e dos EUA

Rui Bacelar
Rui Bacelar
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A Huawei não fechou as portas aos Estados Unidos da América (EUA) e à administração Trump. Muito pelo contrário, segundo avança a CNET, a fabricante chinesa está empenhada em recuperar a sua posição no 3º maior mercado mundial de dispositivos móveis. Contrariando assim as pressões de Washington e da administração Trump que estão a bloquear as suas oportunidades de crescimento.

Richard Yu, CEO da divisão mobile e responsável máximo pelos smartphones da Huawei afirmaria que o governo dos EUA estava a impedir a marca de crescer. Agora, respondendo a um email da publicação CNET, afirmaria que a gigante tecnológica continua empenhada em "ganhar e merecer a confiança dos consumidores norte-americanos". Acrescentaria ainda que "nunca poriam em risco essa confiança neles depositada".

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A marca revelaria também hoje o seu relatório fiscal alusivo a 2017 e verdade seja dita, o seu crescimento continua a ser impressionante. Todavia, as suas operações nos EUA encolheram bastante durante 2017 com as mais recentes pressões da administração Trump a fechar muitas "portas" à marca chinesa. Ainda assim, a marca continua empenhada em ganhar a confiança dos norte-americanos.

Relativamente à contração no mercado americano, a Huawei atribui as culpas não aos EUA ou a Trump mas sim a um abrandamento dos serviços de redes na América Latina. Ainda assim, o facto é que a posição da marca no mercado dos EUA é cada vez mais frágil com cada vez menos lojas a venderem os seus equipamentos. A marca falharia em trazer os seus Mate 10 para as principais operadoras dos EUA mas à ultima da hora o negócio seria cancelado.

Huawei não desiste do mercado dos EUA

As operadoras em questão seriam a AT&T e a Verizon, das operadoras que estavam prestes a vender os dispositivos da linha Mate 10. Contudo, uma pressão da administração Trump faria cair o negócio na véspera do seu anúncio. Algo que certamente terá afetado negativamente a marca. Particularmente a AT&T, a segunda maior operadora daquele que é o terceiro maior mercado mundial de dispositivos móveis. Mercado onde até cerca de 80% dos consumidores adquirem os seus equipamentos através deste canal de distribuição.

Huawei não desiste perante a pressão da administração Trump

Entretanto veríamos também as agências Y7 Prime (2018), isto para ilustrar o número crescente de equipamentos da marca.

Agora, em 2018 a fabricante chinesa terá um longo caminho a percorrer até ganhar a confiança da administração Trump. Conseguirá a marca impor-se no mercado dos EUA?

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Rui Bacelar
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O Rui ajudou a fundar o 4gnews em 2014 e desde então tornou-se especialista em Android. Para além de já contar com mais de 12 mil conteúdos escritos, também espalhou o seu conhecimento em mais de 300 podcasts e dezenas de vídeos e reviews no canal do YouTube.