Huawei vê a sua posição mais fragilizada nos Estados Unidos da América

Rui Bacelar
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Em breve ficaremos a conhecer a próxima geração de topos de gama da fabricante chinesa, os fabricantes chinesas.

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Agora, depois das operadoras, são as lojas físicas que começam a abandonar a Huawei e a Mate 10 Pro. Entretanto, a Best Buy já emitiu um comunicado oficial à imprensa onde pouco revela.

"Nós não nos pronunciamos sobre contratos específicos com as fabricantes e os respectivos contratos. Nós tomamos as decisões que nos competem e decidimos aquilo que queremos vender com base em vários motivos e razões." Declarações do porta-voz da Best Buy.

Huawei cada vez mais fragilizada nos Estados Unidos da América

Esta decisão de uma das maiores cadeias de lojas físicas no mercado dos Estados Unidos da América chega no meio de um clima de tensão entre ambas as partes. Neste momento os ânimos estão bastante elevados no que às preocupações com segurança diz respeito. É visível a crescente desconfiança para com as fabricantes chinesas e a política protecionista da atual administração. A decisão em não vender produtos da Huawei chega meses depois de as principais operadoras como a AT&T terem cancelado subitamente o contrato com a Huawei. O mesmo se aplicou à ZTE.

Huawei continua a ser pressionada no 3º maior mercado de smartphones

Em causa estaria a subserviência da Huawei ao governo chinês, tal como avança a imprensa internacional. Com as operadoras norte-americanas a liderar este boicote, o fenómeno arrasta-se agora também para as plataformas de venda convencional.

Esta situação ocorre num momento em que as relações entre os Estados Unidos da América e a China estão mais sensíveis do que nunca. A administração norte-americana continua a apelar ao boicote dos produtos da Huawei e da ZTE com temores pela privacidade dos seus utilizadores.

Agora, com a Best Buy a seguir o mesmo curso das operadoras. Ora, as aspirações da terceira maior fabricante mundial de dispositivos móveis estão em apuros. Caso algum dia queira vir a ultrapassar a Apple ou a Samsung teria que competir nos mesmos mercados. Agora, a opinião norte-americana torna-se ainda mais azeda para com esta marca.

Uma vez que a expansão para os Estados Unidos da América não corre como previsto, a marca vai apostar mais no Reino Unido. Para tal investirá um total de 4.2 mil milhões de dólares para reforçar a sua presença. Esta injeção de capital elevará o orçamento dedicado ao Reino Unido para um total de 13 mil milhões de dólares.

No dia 27 de março ficaremos a conhecer os Huawei P20 em Paris.

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Rui Bacelar
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O Rui ajudou a fundar o 4gnews em 2014 e desde então tornou-se especialista em Android. Para além de já contar com mais de 12 mil conteúdos escritos, também espalhou o seu conhecimento em mais de 300 podcasts e dezenas de vídeos e reviews no canal do YouTube.