A fabricante chinesa Huawei confirmou recentemente a data oficial de apresentação para a sua próxima geração de smartphones, já sem Android, mas com o HarmonyOS a chegar no dia 29 de julho. Agora ficamos a conhecer os detalhes dos modelos Pro.
Esta gama de smartphones deve incluir três modelos, a saber: Huawei P50, Huawei P50 Pro e Huawei P50 Pro+. Agora, temos os detalhes das óticas e sensores que equiparão as versões mais caras dos smartphones com HarmonyOS a chegar em breve.
A gama Huawei P50 será apresentada a 29 de julho
Entretanto, a tecnológica divulgou um pequeno vídeo ao estilo teaser com algumas das caraterísticas da câmara do Huawei P50 Pro. A informação nele contida sugere que o smartphone integrará um sistema de câmaras VARIO-SUMMILUX-H1:1.8-3.4/18-125ASPH.
A última parte desta referência - ASPH - refere-se às lentes asféricas. De igual modo, o smartphone terá uma objetiva com ampliação ótica de 5x (telefoto), bem como uma objetiva ultra-wide de 18 mm, a ultra-grande angular que acompanhará as demais objetivas.
Espera-se ainda que o Huawei P50 Pro - modelo UX-H1 - apresenta valores de abertura focal entre f/1,8 (máxima) e f/3,4 (mínima), ao passo que a distância focal variará entre o equivalente a 18 mm e os 125 mm (telefoto).
A aposta na fotografia continuará a pautar os smartphones Huawei
Por outro lado, espera-se que o modelo base do Huawei P50 tenha um sistema de câmaras mais comedido. Para esta versão aponta-se uma objetiva ultra-grande angular (ultra-wide) de 13 mm, bem como uma objetiva com ampliação ótica de 3,5x (telefoto).
Note-se ainda que estes serão, muito provavelmente, os últimos smartphones Huawei a ostentar alguma nomenclatura da Leica e do se universo de óticas. Recordamos que parceria entre ambas terminou em maio último, tal como demos a conhecer na 4gnews.
Por outro lado, contamos também com otimizações para a gravação de vídeo nos novos smartphones, sendo referidas várias melhorias pelos leaks nos últimos meses. Entre estas teremos a correção da descoloração e alguma lentidão na gravação de vídeo durante o qual o utilizador usa a função zoom (ampliação). Esta opção estará agora mais suave e funcional.
Melhorias que também abrangem a gravação de vídeo
As fontes chinesas sugerem ainda que a Huawei enfrentou várias dificuldades nas linhas de produção devido à escassez de componentes. Algo que a terá obrigado a alterar consideravelmente o design dos seus smartphones face à conceção original.
Com efeito, para uma versão prévia apontava-se a utilização de um ecrã plano de 6,3 polegadas com o smartphone a medir 56,7 x 74 x 8,3 mm (altura x largura x espessura). Contudo, face à problemática supracitada, a Huawei terá optado por um produto mais compacto, de dimensões ligeiramente reduzidas.
Mais ainda, na versão final os Huawei P50 devem empregar ecrãs produzidos pela BOE para todos os modelos. A diferença residirá no formato deste ecrã que, no modelo Pro+ deve assumir um formato arredondado, com as margens curvas em todos os lados. Por outro lado, a versão Pro terá um ecrã ligeiramente arredondado, mas não tão pronunciado como o modelo Pro+.
A Huawei desapareceu do mercado global de smartphones
A renovação da gama Huawei P deveria ter ocorrido em março último. No entanto, devido às dificuldades enfrentadas pela Huawei, bem como a escassez de componentes que afeta todo o setor acabariam por adiar sucessivamente o seu anúncio.
Foi só em junho último que o executivo Yu Chengdong anunciou a existência da gama Huawei P50 e dos planos da fabricante em apresentar a mesma. Por outro lado, surgiria mais um problema, a escassez dos processadores Kirin 9000 que a tecnológica teria acumulado há cerca de dois anos.
Confrontada assim com entreves diversos, a tecnológica deverá equipar também os Huawei P50 com uma versão simplificada dos processadores Snapdragon 888 - sem ligação às redes 5G - portanto, limitada ao padrão de redes 4G LTE. O demais desempenho permanecerá inalterado.
Por fim, não sabemos se a Huawei pretende lançar este smartphone fora do seu mercado natal, a China. Recordamos que a empresa o equipará com o seu HarmonyOS e poderá enfrentar entraves à produção em massa destes equipamentos.
Entretanto, a outrora posição dominante da Huawei nos mercados globais - e sobretudo na China - é já uma memória distante.
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