Há uns dias, surgiram vários rumores que apontavam para um ajuste nas linhas de produção da Foxconn, principal responsável pela montagem de smartphones da Huawei. Agora, a Huawei negou categoricamente as informações indicadas nestes rumores.
De acordo com uma fonte próxima da empresa, "os níveis de produção continuam dentro dos valores normais".
Motivos que levaram ao início dos rumores
Ao contrário do que acontece em diversas situações, estes rumores foram fundamentados com informações sólidas. Em primeiro lugar, todos os problemas causados pelos vários 'ataques' dos Estados Unidos à Huawei, fizeram com que a procura pelos seus smartphones caísse consideravelmente.
Por consequência, a marca teve de reavaliar os objetivos traçados para 2019/2020, assim como foi confirmado pel Presidente da Honor. Relembro que o seu objetivo principal passava por conseguir superar a Samsung ainda antes do final de 2020.
Com a queda nas vendas e todas as dificuldades em diversos mercados, o passo natural seria reduzir o número de smartphones fabricados, de forma a conseguir minimizar o impacto financeiro. Este foi um dos principais motivos que levou ao início dos rumores, sendo depois fortalecido pelas afirmações do Presidente da Huawei.
Um pesadelo que parece não ter fim à vista
A Huawei está indiscutivelmente a atravessar um dos momentos mais 'sombrios' da sua história. Tudo começou com pequenos 'arrufos', onde os Estados Unidos começaram lentamente a acusar a fabricante de fornecer informações ao governo chinês, começando a proibir a utilização dos seus dispositivos em bases militares.
'Herdeira da Huawei' foi presa no Canadá
Não demorou muito tempo para que toda a polémica aumentasse de forma exponencial, especialmente no momento em que a filha do fundador da Huawei foi presa no Canadá. Relembro que Meng Wanzhou encontra-se ainda em prisão domiciliar, a aguardar uma possível extradição para os Estados Unidos.
Huawei colocada na 'lista negra' dos Estados Unidos
O pináculo deste pesadelo, chegou quando o governo dos Estados Unidos colocou a Huawei na sua 'lista negra', proibindo todas as empresas norte-americanas de realizar negócios/parcerias com a fabricante chinesa.
Desde então, vimos a Huawei ser excluída por muitas empresas cruciais ao seu funcionamento, tal como a Google, Intel, WiFi Alliance, Qualcomm, entre outras. A situação tornou-se tão grave, que precisaram de adiantar o possível lançamento do seu próprio sistema operativo "HongMengOS/ArkOS".
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